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Um grupo de precários da Universidade do Algarve manifestou-se, esta quarta-feira, 12 de Dezembro, no âmbito das comemorações do Dia da Universidade do Algarve.

Em nota de imprensa, a Plataforma de Bolseiros Precários da UAlg diz que se manifestou para mostrar o «desagrado com a situação gravíssima que envolve os investigadores e bolseiros precários que, em 2017, concorreram ao Programa de Regularização de Precários do Estado (PREVPAP)».

O grupo de precários da UAlg inclui «51 colaboradores técnicos e 18 investigadores que desempenham, na instituição, cargos e funções fundamentais ao seu funcionamento diário».

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Os bolseiros – a desempenhar funções de secretariado, técnicos de investigação, investigadores, gestores de ciência e tecnologia, gestores de projetos, gestores de comunicação, gestores de programas de mobilidade, técnicos de apoio logístico, entre outros – lutam, como referem, em comunicado, por «um vínculo adequado às funções que desempenham, por um contrato de trabalho digno, por respeito pelo contributo que têm vindo a dar, ao longo de anos, à instituição».

«Os investigadores são motores essenciais do avanço científico e tecnológico, orientam estudantes de pós-graduação, coordenam projetos, captam financiamento e contribuem para a promoção da Universidade do Algarve enquanto local de excelência. Têm, portanto, direito a um vínculo laboral consentâneo com as suas funções e responsabilidades», dizem.

«Pretendem, por isso, que, tendo sido considerados há um ano atrás como necessidades permanentes da Instituição pela CAB (Comissão de Avaliação Bipartida) – organismo que avalia os processos do PREVPAP – possam agora ver as suas situações regularizadas, com concursos abertos para que possam usufruir de um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado».

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Os bolseiros fazem ainda menção ao facto da Universidade do Algarve não ter, até à data, aberto quaisquer concurso para a regularização dos seus precários, justificando-se com «a falta de dotação orçamental» por parte do Ministério «que nunca se comprometeu, perante a instituição, a financiar os custos associados a este programa».

Os precários querem que a «Universidade do Algarve entenda como prioridade estratégica a contratação e regularização da situação laboral dos 69 trabalhadores em causa».

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