As obras de construção dos novos quartéis da GNR, em Almancil e Quarteira, e da Base de Apoio Logístico (BAL) de Quarteira estão prontas «até ao fim do primeiro semestre» de 2019.
A informação foi avançada por Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, ao Sul Informação, à margem da visita a todas estas obras, na passada sexta-feira, 9 de Novembro, com a presença de Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna.
«As obras nos quartéis em Quarteira e Almancil estão terminadas em Abril e a BAL estará pronta em Fevereiro ou Março», disse ao nosso jornal.

Para o edil, estas são «obras importantíssimas para Loulé». «O dossiê da segurança é prioritário e assumi-o desde a primeira hora. A segurança é um valor absoluto do Estado que tem de ser bem cuidado. Daí a nossa preocupação», acrescentou.
O novo quartel da GNR de Quarteira, junto ao Calçadão, vai nascer no antigo edifício dos Bombeiros, que serão transferidos para a BAL. A obra deste novo quartel chegou a levantar polémica devido ao barulho «excessivo e incomodativo».
Já a GNR de Almancil é uma obra há muito desejada pela população e que vem substituir as atuais instalações, que funcionam num edifício sem condições.
O novo posto vai ficar situado junto ao Estádio Municipal de Almancil, perto da interseção entre as ruas Cristóvão Norte de Pires e da Venezuela. As obras, orçamentadas em 1,1 milhões de euros, são pagas pela Câmara de Loulé, mas o Ministério da Administração Interna vai, depois, ressarcir a autarquia do valor investido.
Por fim, a BAL também parece estar (finalmente) pronta. A obra custa 1,6 milhões de euros e foi retomada, após ter parado em 2009 devido à insolvência do empreiteiro.

Esta será uma das cinco BAL criadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil a nível nacional. A ideia é que a infraestrutura permita o apoio, armazenamento de equipamento, estadia e sustentação logística das operações de proteção civil em todo o Algarve.
O objetivo também é que, na BAL, situada à entrada de Quarteira, perto do Cemitério, fiquem estacionados os meios de socorro a operacionalizar em caso de acidente grave ou catástrofe, como por exemplo inundações, explosões, incêndios, sismos, entre outros.
Na opinião de Vítor Aleixo, a segurança é «um fator decisivo» para o concelho.
«Nenhum investidor vai correr riscos de investir numa região em que não haja paz social e segurança», concluiu em declarações ao Sul Informação.
Fotos: Pablo Sabater | Sul Informação