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Foi com um «telefonema muito rápido» de Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, que, «há uns meses atrás», Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, foi avisado da transferência do Comando Territorial da GNR para Loulé. A situação apanhou-o «de surpresa» e o autarca gostava de «saber mais informação» sobre o assunto. 

Segundo o edil, nessa chamada, Eduardo Cabrita também o informou de que um «outro comando na área metropolitana de Lisboa» ia ser transferido. O próprio ministro já havia garantido, aquando da assinatura do contrato que vai permitir a transferência do Comando Territorial para Loulé, que tinha avisado Rogério Bacalhau sobre o assunto.

«Ficámos, posteriormente, de falar, mas fui apanhado de surpresa», referiu Rogério Bacalhau aos jornalistas, à margem da reunião da Associação Nacional de Municípios Portugueses, ocorrida esta terça-feira, 13 de Novembro, em Faro.

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De acordo com Rogério Bacalhau, o posto da GNR e o destacamento «vão continuar» em Faro. Questionado sobre se a transferência do Comando Territorial para Loulé representa uma perda de importância de Faro no panorama do Algarve, o presidente da Câmara desvalorizou a questão.

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Ministro Eduardo Cabrita com Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé

«Não me parece que a importância de Faro vá por aí. É importante ter cá serviços do Estado, mas, se a importância de Faro se medir assim, então estamos mal», considerou Rogério Bacalhau.

Ainda relacionado com matérias de segurança, esta segunda-feira, 12 de Novembro, o PS/Faro veio a público pedir a construção de uma esquadra da PSP em Montenegro.

Quanto a isto, o presidente da Câmara de Faro revelou que «têm havido conversas» entre o comandante da GNR, Steven Piedade, presidente da Junta de Freguesia de Montenegro, e Isabel Oneto, secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, para «podermos instalar um posto da GNR no Montenegro» e não da PSP.

«Eu acho que, em relação à segurança, o que importa, naquela zona, é garantir melhores condições. Se é GNR ou PSP, é algo que as forças têm de estudar e ver qual é a melhor solução. Neste momento, a área pertence à jurisdição da GNR», concluiu Rogério Bacalhau.

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