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O algarvio Filipe Cabeçadas vai apresentar o seu disco de estreia “20.1” no próximo sábado, 24 de Novembro, às 22h00, no Club Farense.

«Este não era, de todo, o álbum que estava à espera de fazer. As canções foram surgindo, muito a seu ritmo. Quando dei por mim tinha material para o álbum e achei que deveria abraçar este desafio que a vida me estava a propor» confessou Filipe Cabeçadas ao Musicália – Sul Informação.

No total, são oito canções escritas durante um período de um ano e meio que o músico juntou em “20.1”, o nome que escolheu para o seu primeiro trabalho em nome próprio.

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20 é um número de celebração que reúne aventuras e experiências que enchem um caminho musical. Já o número 1 define um novo tempo dentro desses 20 – uma nova abordagem, um novo desafio. «20.1 é uma nova versão dos próximos 20 anos. Como se os próximos 20 anos começassem agora», revela o músico.

O percurso de Filipe Cabeçadas começou em meados de 1997. Estudou no Conservatório de Música em Faro, formando os Mindlock, numa fase rebelde onde compôs sobre a revolta interior e o inconformismo, ao som do metal.

Mais tarde, passou pelo rock independente com Melomeno-Rítmica, oLUDO e os Nome.

«Este é um percurso de 20 anos que agora recomeça e não faria sentido fazer este trabalho sem algumas peças que foram importantes neste 20 anos, por isso convidar músicos especais que estão à nossa volta é obrigatório», explica o cantor.

Daniel Kemish, Francisco Aragão, Diogo Piçarra, Nuno Campos, João Ruano, Vítor Bacalhau, Tércio Freire, Rui Santos, Vyara Tultukova, Kiril Hristov e Stoimen Peev são os músicos convidados para o álbum de estreia, o que, para Filipe Cabeçadas, mostra a qualidade dos artistas no Algarve.

«Há uma série de encontros e reencontros que fazemos neste percurso. O Algarve não é assim tão grande e tem a vantagem de nos conhecermos todos. Aliamos o útil ao agradável, tocamos juntos e construímos algo mais forte, com bases mais sólidas. Precisamos dessas bases, para mais tarde nos podermos afirmar», destaca o músico que acrescenta: «só com uma comunidade local unida conseguimos exportar tudo o que de bom se produz no Algarve».

Filipe Cabeçadas compôs a música e as letras dos seus temas, às quais deu voz. Gravou a guitarra, o baixo e a bateria, sendo os teclados e sintetizadores gravados a meias com Francisco Aragão, seu companheiro na banda de apoio de Diogo Piçarra. A gravação do disco ficou a cargo de Rui Santos nos Boxer Studios (S. Brás de Alportel) e Francisco Aragão nos estúdios MenteCapta (Faro).

“Bring Back The Man” e “Hell With You” surgem como cartão de apresentação “de 20.1”, mas “1981” é o último tema que serve de convite ao disco de estreia.

A data remete para o passado, mas Filipe Cabeçadas afirma que a música não é sobre a nostalgia. Já o vídeo da canção, esse sim, é, um pouco, o regresso às origens.

«Não era para ser… acabou por se tornar. 1981 é o meu ano de nascença. O vídeo foi ideia do Henrique Prudêncio, o realizador, de tentar fazer uma viagem ao passado. Eu não queria nostalgia, porque assusta um bocadinho, dá a ideia que estamos a ficar velhos. Acabámos por fazer um meio termo. Ele foi um mestre nesse equilíbrio entre a boa disposição, que eu queria transparecer, e alguma reflexão do passado», concluiu.

Filipe Cabeçadas tem, ainda, um concerto, deste novo álbum, marcado para dia 29 de Novembro, às 21h30, no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão.

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