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Há quem tenha vindo da Alemanha, do Brasil, dos Estados Unidos da América ou de Israel. A turma de 1º ano do mestrado em Biologia Marinha da Universidade do Algarve tem 45 alunos… de 12 nacionalidades diferentes. Números que impressionaram até a secretária de Estado Maria Fernanda Rollo, que visitou na manhã desta quarta-feira, 19 de Setembro, uma das aulas deste mestrado.

Mal entrou na sala, no Campus de Gambelas, a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,que também é professora, despiu o papel de membro do Governo e começou a trocar impressões com os alunos.

Perguntou de onde eram, como tinham descoberto a Universidade do Algarve, que expetativas têm e quais são os seus sonhos. Sempre em inglês porque nesta turma só há 16 portugueses contra 29 estrangeiros.

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Da parte dos alunos ouviu, por várias vezes, elogios à reputação da UAlg na área da Biologia Marinha e das Ciências do Mar.

Sul Informação

«Penso que todos ficamos muito sensibilizados por perceber a alegria destes estudantes, de países tão diferentes, principalmente quando dizem que escolheram a Universidade do Algarve para aqui fazer os seus estudos em Biologia Marinha porque é o sítio mais adequado que encontraram», disse Maria Fernanda Rollo, no final da visita, ao Sul Informação.

A governante confessou mesmo ser «comovente» ver estudantes «com proveniências tão diversas». A maior parte fez a escolha de vir para Faro através de pesquisas na Internet, mas também há casos de alunos que receberam boas referências de amigos ou porque visitaram o país antes.

«Estão todos muito contentes e o que desejamos é que continuem assim. Alguns querem oportunidades para trabalhar e acho que todos temos de os acolher e ter contextos favoráveis para que fiquem cá», frisou ainda.

A vinda destes alunos serve também para «promover o país» e «consolidar aquilo que sabemos que é fulcral: a aposta no conhecimento e na educação», acrescentou.

O caso da UAlg é, inclusive, «muito particular», segundo Maria Fernanda Rollo. «Há a proximidade com o mar e esse é um recurso inestimável que temos de valorizar cada vez mais. Todos foram muito expressivos na forma como disseram que não há contexto mais apropriado do que a Universidade do Algarve para fazer estudos nesta área», explicou.

Sul Informação

Natalie Oliveira, brasileira, é um desses casos. Em conversa com o Sul Informação, revelou que está em Faro há dois meses, mas já se sente «apaixonada» pela cidade.

«A minha família mudou-se para o Algarve. Eu fiz o curso de Biologia no Brasil, mas, para poder vir para Portugal, precisava de um visto de estudante. Por sorte, Biologia Marinha é um curso muito bom aqui e eu inscrevi-me», disse, sorridente.

Na turma, Natalie tem alunos da Alemanha, Áustria, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, França, Israel, Itália, Luxemburgo, Polónia, Roménia e, claro, Portugal. Um verdadeiro mix de culturas que a estudante vê com bons olhos.

«Pratico muito o inglês! Esta troca de ideias, de culturas, é mesmo muito interessante», considerou. A secretária de Estado não podia estar mais de acordo.

«Sendo estudantes internacionais e de outras culturas, aprendemos com eles diariamente. Todos são uma fonte de aprendizagem e crescimento. Temos de os saber cuidar para não nos distrairmos desta oportunidade, ainda por mais quando coincide numa temática à qual, enquanto país, temos de ter particular atenção», concluiu Maria Fernanda Rollo.

 

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

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