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O 14º Ciclo de Cinema LGBTI vai passar por Loulé entre 14 e 16 de Setembro. O evento realiza-se na sede da Casa da Cultura de Loulé, no Parque Municipal, onde serão projetados cinco filmes que pretendem sensibilizar a população para a realidade da juventude lésbica, gay, bissexual, trans, intersexo (LGBTI).

As películas vão abordar questões como a homossexualidade, a bissexualidade, a homoparentalidade, questões intersexo, o coming out e as questões trans.

O primeiro filme exibido será “Rip 2 My Youth”, no dia 14, às 21h00. Este é um dos primeiros documentários sobre transexualidade realizados em Portugal e que conta a história real de Isaac dos Santos, um jovem de 20 anos, que passou pelo processo de transição de género.

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Já no dia 15, às 14h00, é apresentado “120 batimentos por minuto”, de Robin Campillo. «Tendo como pano de fundo a França do início dos anos 90, retrata a história do ACT UP, grupo francês que, nessa década, ficou conhecido por promover ações não-violentas em defesa da prevenção e do tratamento da SIDA», revela a Câmara de Loulé.

“Moonlight”, película galardoada com o Óscar de “Melhor Filme”, do realizador Barry Jenkins, é apresentada, no mesmo dia, às 18h30. Esta é uma «história atemporal de relações humanas e autoconhecimento» que «narra a vida de um jovem afroamericano desde a infância até à vida adulta e a luta dele para encontrar o seu lugar no mundo enquanto cresce num bairro violento de Miami».

No dia de encerramento do Ciclo, 16 de Setembro, às 14h00, é exibido “Carol”, um filme de Todd Haynes com Cate Blanchett como protagonista. Passado nos anos
50, apresenta a história de uma vendedora que se apaixona por uma mulher rica e casada.

Finalmente, às 20h30, será projetado “A três não é demais”, de Jérôme Bonnell. «Este filme conta a história de Charlotte (Sophie Verbeeck) e de Micha (Félix Moati) que estão juntos há quatro anos e o relacionamento dá sinais que está caindo na monotonia. Tanto que, há seis meses, ela mantém um caso com Mélodie (Anaïs Demoustier). Sem desconfiar de algo, Micha sente-se abandonado e, quando surge a oportunidade, tenta algo com Mélodie. Inicialmente receosa, não demora muito para que se entregue ao desejo. Com isso, Mélodie mantém simultaneamente casos tanto com Micha quanto com Charlotte, sem que um saiba da traição do outro», conta a autarquia louletana.

A visualização dos filmes será seguida de debates e todas as sessões têm entrada livre.

A rede ex aequo, que promove iniciativa, «contribui, regionalmente, para o fim da invisibilidade e do silêncio para com a diversidade de orientação sexual e de identidade e/ou expressão de género», sendo que, este evento, que chega a várias localidades, «é muitas vezes o único evento do ano onde se fala abertamente, e para o público em geral, sobre estas realidades», conclui a Câmara de Loulé.

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