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«A pior iniciativa de animação» a que já se assistiu no concelho. É assim que o PSD de Loulé descreve a Feira de Verão de Quarteira, que começou a 1 de Junho e termina este domingo, 30 de Setembro, mas Vítor Aleixo, presidente da Câmara, contesta e considera que o balanço provisório é «muito positivo». 

Em comunicado enviado às redações, os sociais democratas louletanos dizem que a iniciativa «em nada dignifica Quarteira» e que os «impactos negativos na economia local estão à vista».

Ouvido pelo Sul Informação, Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, explica que o objetivo da Feira de Verão, cuja primeira edição se realizou este ano, foi deslocalizar as atividades típicas do Calçadão, como a venda ambulante e de artesanato, para um «espaço novo», neste caso o Jardim Filipe Jonas.

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«O balanço, ainda que provisório, é positivo. Houve uma escolha diária dos turistas que acharam o espaço atrativo. Estamos a falar de uma iniciativa bem sucedida, com espetáculos de grande qualidade e algumas exposições», justificou.

Mas, para o PSD/Loulé, que aponta o dedo a Aleixo e Telmo Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, a Feira de Verão foi apenas «demonstrativa da falta de rigor, planeamento e do nível de exigência» da autarquia.

«Resume-se a um evento que fica muito aquém do projeto de um espaço de sucesso. É uma área sem condições sanitárias que reúne, sem critério algum, todo o tipo de venda ambulante e de animação para crianças. A falta de critérios na organização da feira – artesãos, comidas, carrinhos de choque (numa amálgama sem sentido) – fez com que apenas alguns saíssem beneficiados, como o setor das comidas e bebidas. Acresce que a maior parte deles, vindos de outras partes do País, não contribuem em nada para o desenvolvimento local, já que beneficiaram da isenção de taxas», diz o partido.

Sul Informação
Foto: Junta de Freguesia de Quarteira

Vítor Aleixo assume que «alguns ajustes» podem ser feitos nas futuras edições da Feira de Verão. «Não ignoro, por exemplo, algumas reclamações em relação ao ruído. Vamos saber se a frequência dos espetáculos é a adequada. Há questões em aberto, mas estamos perante uma grande iniciativa».

Da parte dos artesãos e comerciantes locais, que contestaram, no início, a relocalização da Feira de Verão do Calçadão para o Jardim Filipe Jonas, Aleixo diz que já ouviu «elogios e queixas».

«Alguns disseram que houve menos frequência no Calçadão, o que pode ter diminuído o trabalho dos cafés e restaurantes, mas também ouvi comentários positivos a dizer que foi mais agradável e confortável passear no Calçadão este Verão», disse ao nosso jornal.

No entanto, para o PSD, a repercussão negativa da Feira no tecido empresarial do Calçadão foi «impactante». «Registe-se, aliás, a excelente dinâmica que sempre existiu entre os artesãos e os estabelecimentos de restauração e bebidas no Calçadão que, pura e simplesmente, desapareceu com esta infeliz decisão».

Face a isto, o edil louletano garante que a Feira de Verão «vai continuar nos próximos anos», mas a autarquia está aberta «a fazer ajustes» no futuro.

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