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«Três grandes concertos» consolidaram o Festival de Lucía, que se realizou de 17 a 19 de Agosto, em Castro Marim, como «um grande evento da agenda ibérica». 

O certame, de homenagem ao guitarrista Paco de Lucía, «eterno génio e mestre absoluto do flamenco contemporâneo», lotou o «Revelim de Santo António nas três noites de espetáculo», segundo a Câmara de Castro Marim.

Paco de Lucía tinha raízes familiares naquele concelho, na localidade de Monte Francisco, de onde era natural a sua mãe.

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O arranque do festival deu-se, cumprindo a tradição, com «uma serenata em Monte Francisco, na tarde do dia 17 de Agosto, naquele que se pretende que seja um local de romaria em memória de Paco de Lucía – o Largo Manuel Gomes – Tributo a Paco de Lucía», diz a autarquia.

Com Antonio Rey e a voz de Pepe de Lucía, irmão de Paco de Lucía, a serenata «tornou-se num momento intimista e acolhedor, de orgulho e de saudade».

Ainda no primeiro dia de certame, mas já à noite, o palco do Revelim foi de Antonio Rey, guitarrista e compositor de flamenco. Na segunda, de Javier Limón y Original Quartet (OQ) e, na última noite, o Festival deu espaço a dois espetáculos: o primeiro de Fandóziando e depois o concerto de Mário Pacheco e da fadista Ana Maria.

Para Francisco Amaral, presidente da Câmara de Castro Marim, o Festival é importante tanto «em termos culturais» como na «melhoria de qualidade de vida que se tem proporcionado à população», uma vez que o financiamento para a obra no Largo Manuel Gomes, através do CRESC Algarve 2020, «permitiu também a requalificação dos arruamentos de Monte Francisco».

O próprio Festival de Lucía é, aliás, apoiado pelo CRESC Algarve 2020, cofinanciado a 60% pelo FEDER, durante dois anos.

Paco de Lucía (natural da vizinha Andalucia – Algeciras) é reconhecido como um dos melhores compositores e guitarristas do mundo e tinha em Castro Marim as suas raízes, mais concretamente em Monte Francisco, terra que viu a sua mãe, Lucía, nascer.

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É nesta ligação que o Festival de Lucía se assenta, homenageando uma guitarra de várias linguagens, cruzamentos e matizes, como a que Paco de Lucía habitou o seu público, mas homenageando também as mulheres, através da memória de sua mãe.

Depois do primeiro evento, realizado em 2016, que se vestiu de um caráter mais intimista e foi aplaudido por cerca de 700 pessoas, este Festival sedimentou-se na edição de 2017, onde foram recebidas «mais de 4 mil pessoas». Este ano a iniciativa ganhou mais um dia, novas linguagens e enlaces, procurando também representar a universalidade que Paco de Lucía deu ao flamenco.

O Festival de Lucía tem outro nome da música mundial na sua génese, a fadista Mariza, madrinha e embaixadora da iniciativa e que integrou o cartaz da edição anterior.

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