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A Ryanair vai cancelar até 300 voos diários na próxima quarta e quinta-feira, dias 25 e 26 de Julho, devido à greve dos tripulantes de cabine em Portugal, Espanha e Bélgica.

A companhia aérea, que considera estas paralisações de trabalhadores como «greves desnecessárias», confirmou hoje que «já enviou esta manhã emails e mensagens SMS para cerca de 50 mil clientes com viagens de/para Portugal, Espanha e Bélgica na próxima quarta e quinta-feira (dias 25 e 26), para notificá-los de que os seus voos seriam cancelados com sete dias de antecedência devido a um aviso de greve por parte de alguns tripulantes de cabine em Portugal, Espanha e Bélgica».

Estes cancelamentos, que a Ryanair «lamenta profundamente» irão afetar «aproximadamente 12% dos passageiros que iriam viajar com a Ryanair na quarta e quinta-feira da próxima semana, podendo estes passageiros remarcar ou solicitar voos alternativos num intervalo de sete dias antes/após os dias 25 e 26. Alternativamente, estes passageiros poderão solicitar o reembolso total do valor dos seus voos».

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Devido à greve, em Portugal, poderão ser cancelados 50 voos, o que corresponde a 27% do total de voos diários operados pela Ryanair de e para aeroportos nacionais. A companhia aérea não especifica, no entanto, quantos voos poderão ser afetados no Aeroporto de Faro.

A Ryanair diz ter reforçado a equipa de Apoio ao Cliente «de forma a ajudar os seus passageiros a remarcar ou reembolsar os seus voos ao longo dos próximos sete dias. Qualquer cliente Ryanair com voos de/para Portugal, Espanha ou Bélgica na quarta e quinta-feira da próxima semana que não tenham recebido uma notificação hoje deverão esperar a operação normal do seu voo, devendo efectuar o check-in da forma usual», explica a empresa em comunicado.

«A Ryanair pede as mais sinceras desculpas aos clientes afetados por estas perturbações, as quais tentámos a todo o custo evitar. Considerando que os tripulantes de cabine da Ryanair auferem salários excelentes – até 40 mil euros por ano (em países com elevado índice de desemprego jovem) – horários líderes de indústria (14 dias de folga por mês), ótimas comissões por vendas, subsídio de uniforme e baixa de doença paga, estas greves são completamente injustificadas e apenas resultarão em perturbações a férias de famílias, beneficiando as companhias aéreas concorrentes em Portugal, Espanha e Bélgica», considera Kenny Jacobs, da Ryanair.

Em Abril, os tripulantes de cabine da Ryanair também estiveram em greve que afetou quatro voos no Aeroporto de Faro.

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