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Dez farmácias do Algarve encaminharam 45 utentes com risco moderado a muito alto de diabetes para os médicos de família, no âmbito de uma campanha que decorreu de 14 de Novembro de 2017 a 1 de Maio. 

Esta referenciação decorreu no âmbito do Desafio Gulbenkian “NÃO à Diabetes!”, com o objetivo de informar e prevenir o desenvolvimento da diabetes tipo 2, uma doença com custos importantes para o Serviço Nacional de Saúde.

A ação de rastreio no Algarve avaliou 122 utentes, tendo identificado 49,2% com fatores de risco para desenvolver diabetes.

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A nível nacional, o projeto envolveu 383 farmácias de 64 municípios, avaliando um total de 8112 utentes. A referenciação de mais de metade dos portugueses examinados nesta campanha deu origem a cerca de 2 mil consultas médicas. Foram diagnosticados 190 doentes que desconheciam ser diabéticos, traduzindo-se em 9,5% dos utentes com diabetes.

O método utilizado pelos farmacêuticos foi a avaliação de risco (Findrisk), com suporte tecnológico e a comunicação entre o sistema da farmácia (Sifarma) e a Plataforma de Dados em Saúde, do Ministério da Saúde. Os casos de risco mais elevado foram encaminhados para consulta médica nos cuidados de saúde primários.

Jorge Soares, diretor do Programa Gulbenkian Inovar em Saúde, da Fundação Gulbenkian, explicou que «para o sucesso desta intervenção contribuíram dois fatores. O primeiro foi a eficácia do recrutamento e identificação das pessoas com risco de diabetes, através da colaboração excecional das farmácias para identificar os utentes, fazer-lhes o teste e encaminhá-los para os centros de saúde. O segundo fator foi a educação das pessoas para o futuro, com foco nos centros de saúde».

«O sucesso do desafio só foi possível graças ao alinhamento de vários parceiros: as autarquias, as farmácias como porta de entrada e os centros de saúde», acrescentou.

O diagnóstico precoce da diabetes é importante para prevenir lesões e complicações associadas, como o enfarte do miocárdio, os acidentes vasculares cerebrais ou o pé diabético.

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emarp

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