A FACECO – Feira das Atividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira, que este domingo à noite termina em São Teotónio, precisa de espaço para crescer, admitiu hoje, em conferência de imprensa de balanço, o presidente da Câmara Municipal de Odemira.
A edição deste ano, que recebeu «entre 28 a 30 mil pessoas», acolhendo um «número recorde» de perto de 280 expositores, demonstrou que há interesse, por parte dos agentes económicos, em que a feira cresça.
«Alargar o espaço da FACECO é questão que se coloca desde há dez anos e até temos planos para isso», recordou José Alberto Guerreiro.
Só que, com a crise, «vimos reduzidas as nossas receitas e condicionado o recurso ao crédito, ao mesmo tempo que o novo quadro comunitário não permite investir em instalações para estas iniciativas. Por isso, vimo-nos obrigados a adiar esses planos», disse o autarca de Odemira.
Para ultrapassar essa questão, salientou José Alberto Guerreiro, «precisamos de parceiros». «Esta edição deu sinais de que é possível voltar a ter uma aproximação à Caixa Agrícola de São Teotónio», que, aliás, até «esteve na origem da FACECO». Mas poderá haver parcerias com outras empresas que operam no concelho, nomeadamente as ligadas à nova agricultura.
Para que o espaço da feira cresça, de modo a acolher mais expositores, é preciso também dar condições aos visitantes. E, para tal, frisou o presidente da Câmara, «há a necessidade de alargar o estacionamento», já que isso «condiciona a vinda de mais gente».
Para a corrente edição de 2018, a autarquia já comprou um terreno na parte mais alta da feira, onde instalou um novo parque de estacionamento, mas tem ainda a «intenção de ordenar melhor aquele terreno». Mas «ainda é curto».
Sem querer levantar a ponta do véu, o edil odemirense já anunciou que, em 2019, «teremos aqui novidades». José Alberto Guerreiro respondeu apenas com um sorriso às perguntas dos jornalistas sobre quais serão essas novidades.
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