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Sul Informação
Autarcas, empresários, ambientalistas, outros responsáveis regionais, todos juntos contra a exploração de petróleo no Algarve
Foto: Sul Informação

A Região de Turismo do Algarve (RTA) «lamenta e mostra, uma vez mais, o seu repúdio pela decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em negligenciar os riscos e impactos negativos que a perfuração petrolífera ao Largo de Aljezur pode vir a ter».

Em comunicado, a RTA recorda que «depois de várias consultas públicas», nas quais mais de 42 mil pessoas, entre as quais autarcas, «mostraram o seu profundo desagrado por este projeto, a APA decidiu não avançar com a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e o Governo não contrapõe esta escolha».

A operação de perfuração no mar ao largo de Aljezur, que tem início previsto para 15 de Setembro, «vai requerer a utilização de substâncias tóxicas e métodos que podem prejudicar gravemente a saúde humana e ambiental».

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Por isso, sublinha a RTA, a decisão da APA ontem anunciada em conferência de imprensa «coloca em risco a população do Algarve, acarreta um impacto negativo no Turismo e os riscos sísmicos tornam-se mais notórios».

O presidente da RTA, aponta esta decisão como «desrespeitosa e vergonhosa». «O Algarve, que é um território tão natural, com uma população tão acolhedora que recebe todos os meses milhares de turistas, não merece ser desconsiderado. Rejeitar uma avaliação de potenciais riscos de perfuração é negar a importância que a população tem para um País. É uma afronta o Governo compactuar e negar a existência de impactos negativos não só para o ambiente, mas também para os habitantes do território algarvio», diz Desidério Silva.

A RTA considera que esta decisão é «totalmente errada» e diz temer que «esteja a ser posta em causa o seu ideal de destino natural que prima pela segurança, pela qualidade das suas infraestruturas e pela excelência da sua oferta».

A decisão de dispensar de Avaliação de Impacte Ambiental o furo de prospeção de petróleo ao largo de Aljezur, que está a ser promovido pelo consórcio Eni/Galp, foi anunciada ontem à tarde, em Lisboa, pela Agência Portuguesa de Ambiente, tendo gerado um coro de protestos.

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