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Sul InformaçãoUm crescimento de 90 por cento nas vendas de propriedades, uma subida do volume de negócios na casa dos 10%, para os 35 milhões de euros, e mais unidades arrendadas não só no Algarve, mas também noutros pontos do país, são alguns dos números conseguidos pelo grupo empresarial algarvio Garvetur/Enolagest, em 2017.

A equipa diretiva do grupo, que conta com 41 empresas, apresentou o balanço de 2017 e projetou o ano de 2018, num encontro com a imprensa. Em ambos os casos, o cenário é bem positivo, com a conjuntura económica vivida pelo país a dar uma grande ajuda.

No ano em que comemora 35 anos, o Garvetur/Enolagest aponta como prioridades «a inovação e formação dos nossos colaboradores», segundo Reinaldo Teixeira, diretor-geral do grupo. Isto sem perder de vista o negócio, claro, cujo volume deverá crescer «entre 6% a 8%».

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Reinaldo Teixeira acredita que há condições para um «crescimento sustentado», tendo em conta «a consolidação das alterações introduzidas na gestão e objetivos das empresas, numa conjuntura positiva da economia nacional e em particular da atividade turística, cujo ciclo de investimento e serviços as nossas empresas abrangem na totalidade».

Um bom exemplo desta boa fase é o resultado conseguido pela Garvetur Propriedades, do setor imobiliário. Em 2017, este empresa quase dobrou o número de propriedades vendidas e aumentou em cerca de 50% o volume de negócios, em relação a 2016.

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Da esquerda para a direita: Célia Teixeira, Patrícia Brito e Orlando Lopez

«O ano de 2017 foi muito bom, tivemos um grande aumento», resumiu Patrícia Brito, diretora comercial da Garvetur Propriedades.

Segundo esta responsável, o mercado francês voltou a ocupar o segundo lugar das vendas, atrás dos portugueses, mas também se destacou a presença, no top 10 de nacionalidades compradoras, de mercados como a Suíça, a Suécia, os Estados Unidos da América e o Brasil.

Os clientes também chegaram de outros países, nomeadamente «Alemanha, Austrália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Rússia, África do Sul, Angola, Bulgária, China, Espanha, Indonésia, Itália, Peru e Ucrânia», segundo a Garvetur.

Em 2018, não há a perspetiva de crescimentos na mesma ordem dos de 2017, embora se espere «um crescimento consistente». Atualmente, começa a escassear a oferta de imóveis para venda, pelo que «a construção está a começar a relançar». Quanto à tipologia de casas, «hoje em dia há uma grande procura pelo setor de luxo», segundo Patrícia Brito.

O grupo algarvio vendeu casas, através desta sua subsidiária, mas também as arrendou, através da Garvetur Férias & Turismo. Também aqui houve um crescimento de dois dígitos, neste caso na ocupação, que, segundo Célia Teixeira, cresceu «mais de 10%».

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Créditos: Depositphotos

Esta empresa tem uma carteira de 680 unidades de alojamento, a maioria das quais no Algarve, mas também em Lisboa, Costa da Prata, Douro e Minho. As vendas para a Páscoa foram já elevadas e a perspetiva é para que haja um crescimento acima dos 6%.

Outra grande aposta da Garvetur/Enolagest é na área dos serviços à hotelaria, nomeadamente na lavandaria industrial Alvarsol, uma das fundadoras do Grupo. Em 2017, esta empresa fez um investimento avultado, a rondar o meio milhão de euros, num túnel de secagem de última geração, com caraterísticas únicas em Portugal.

Isto permitiu, não só aumentar o volume de roupa tratada – no ano passado, a Alvarsol tratou mais de 3 milhões de quilos de roupa da hotelaria e 200 mil quilos de fardas -, mas também «diminuir o impacto sobre a roupa e para o ambiente», segundo Orlando Lopez, diretor da empresa.

Em 2018, a Alvarsol vai apostar na comercialização «de químicos de última geração com propriedades biodegradáveis» e na «venda de maquinaria».

Reinaldo Teixeira fez ainda questão de salientar «o desempenho muito positivo» da Visacar, empresa de aluguer e vendas de automóveis e de transporte turístico do Grupo Garvetur/Enolagest. «Em 2017, vendemos 510 carros, transportámos 167 mil passageiros nos nossos shuttles e aumentámos em 10% os alugueres. Em 2018, esperamos um crescimento entre os 9% e os 12% do volume de negócios desta empresa», concluiu.

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