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Sul Informação
Crédito: Depositphotos

Os enfermeiros de várias Unidades de Cuidados Continuados do Algarve vão manter a sua recusa em conduzir veículos de serviço enquanto esperam a «concretização escrita e célere dos compromissos» que o presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve terá assumido, numa reunião que manteve na quinta-feira com profissionais de saúde e os seus representantes sindicais, garantiu o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Na passada semana, os sindicalistas vieram a público anunciar que os enfermeiros das UCC de Faro e Portimão entregaram «cartas de recusa de condução», como forma de se solidarizar com duas colegas que receberam cartas a pedir o pagamento de danos causados em viaturas de serviço, quando estavam em funções. Entretanto, colegas de Olhão, São Brás de Alportel e Loulé seguiram-lhes o exemplo.

Paulo Morgado, presidente da ARS Algarve, reuniu-se com os queixosos e assumiu, garantiu o SEP, diversos compromissos, desde logo «que iria resolver a situação, comprometendo-se em rever o regulamento interno da utilização das viaturas».

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«Informou que iria abrir procedimento concursal para assistentes operacionais, com funções de motorista. Já reuniu com as duas enfermeiras para apresentar desculpa e comunicou que iria reapreciar a deliberação sobre o pagamento dos danos nas viaturas», segundo o sindicato.

A abertura em resolver a situação por parte de Paulo Morgado contrasta com a dos responsáveis pela Direção do Agrupamento de Centros de Saúde Barlavento que, alegou o SEP, «retirou todas as assistentes operacionais da UCC e proibiu-as de acompanhar as enfermeiras nas visitas domiciliárias. Esta proibição, sem explicação, estende-se à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados e USF Atlântico Sul, ambas em Portimão».

Outro episódio que, segundo o sindicato, ajudou a «fazer transbordar o “copo” da insatisfação» aconteceu em São Brás de Alportel, onde «uma das viaturas, que já tinha sido reportada com problemas, quase provocou um acidente quando entrou descontrolada em contramão».

Assim, além de exigirem que a ARS do Algarve assuma «a responsabilidade dos danos nas viaturas de serviço e a garantia da existência de seguro que cubra danos próprios, terceiros e ocupantes», os sindicalistas querem «o estabelecimento da regularidade com que todas e cada uma das viaturas realiza a manutenção e limpeza e quem se responsabiliza pela sua concretização».

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