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Sul InformaçãoÉ o fim da Unidade Móvel de Saúde (UMS) de Castro Marim. A proposta da continuidade deste serviço foi chumbada, esta terça-feira, 26 de Dezembro, pela oposição, em reunião de Câmara. Célia Brito (PS) diz que o voto contra se deve ao facto de a proposta ser «redutora» e espera que o serviço seja reposto já em Janeiro, mas noutros moldes. Já Francisco Amaral, presidente da Câmara de Castro Marim eleito pelo PSD, considera esta uma «decisão criminosa». 

Este era um serviço que funcionava há três anos e que tinha sempre um médico, além de serviços de enfermagem. A unidade percorria, todos os dias, o interior do concelho para prestar cuidados de saúde.

A proposta do executivo teve os votos contra de toda a oposição, que está em maioria na Câmara de Castro Marim. Ou seja: do PS, representado por Pedro Tavares, em substituição de Mário Dias, e Célia Brito, e José Estevens, eleito pelo movimento “Castro Marim Primeiro”.

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Célia Brito, ouvida pelo Sul Informação, disse que «sempre foi nosso propósito a manutenção desta Unidade, mas noutro modelo, mais abrangente e com uma equipa multidisciplinar».

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Vereadores da Câmara de Castro Marim (da esquerda para a direita): Mário Dias (PS), Filomena Sintra (PSD), Francisco Amaral (PSD), Célia Brito (PS) e José Estevens (CM1)

A vereadora socialista explicou que uma das propostas é «incluir um fisioterapeuta» nesta unidade.

«Esperemos que o presidente aceite a nossa proposta e que em Janeiro este serviço volte, com um novo modelo», acrescentou.

Já Francisco Amaral considerou que a decisão da oposição é «inexplicável» e «penalizadora das gentes frágeis de Castro Marim».

Quando era presidente da Câmara de Alcoutim, Francisco Amaral, ele próprio médico, foi o fundador da primeira UMS do país, em 1995.

A UMS de Castro Marim funcionava em articulação com a Associação Social da Freguesia de Odeleite, a Associação de Bem Estar Social da Freguesia do Azinhal, Centro de Saúde de Castro Marim e ARS Algarve.

Depois do chumbo do Orçamento Municipal e do projeto da praia fluvial de Odeleite, este é um novo capítulo da “guerra” entre executivo e oposição em Castro Marim.

 

CORREÇÃO: Na reunião de Câmara, o vereador socialista Mário Dias foi substituído por Pedro Tavares.

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