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Sul InformaçãoPaulo Águas foi eleito esta quinta-feira reitor da Universidade do Algarve. Depois de ontem a votação ter sido inconclusiva, os membros do Conselho Geral da universidade algarvia voltaram a reunir-se hoje, dia 16 de Novembro, e decidiram  pela eleição do professor da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, que obteve 16 votos, contra 14 de Efigénio Rebelo e um de Saúl de Jesus.

Uma eleição que entra para a história das Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas, tendo em conta que é a primeira vez que um professor do Politécnico é eleito reitor de uma universidade.

Em declarações aos jornalistas, momentos depois da sua eleição, Paulo Águas não enjeitou a dimensão histórica da sua eleição, embora não a empole, tendo em conta que, diz, não se candidatou «por uma questão de militância». «É um sinal da maturidade da UAlg», considerou.

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A Universidade do Algarve é uma das IES nacionais onde coexistem os subsistemas universitário e politécnico. Ainda assim, ocupa um lugar “especial” entre elas, já que é aquela em que a integração dos dois subsistemas é mais profunda, estando estipulada, estatutariamente, a paridade entre o universitário e o politécnico.

Ainda assim, numa primeira fase, a Comissão Eleitoral, órgão do Conselho Geral da UAlg que avaliou as candidaturas a reitor, não aceitou a proposta de Paulo Águas, por este ser professor do subsistema politécnico. A candidatura apenas foi aprovada após o ainda vice-reitor ter apresentado um recurso, que acabou por ser aceite por unanimidade.

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Quanto ao futuro, Paulo Águas deixou a garantia de que será «um reitor muito presente, que gostará de andar fora do seu gabinete e junto dos alunos, dos docentes e funcionários».

«Penso estabelecer uma visão, na Universidade do Algarve: promover a sustentabilidade através da inclusão e inovação, no ensino e na investigação, num clima de proximidade. Toda a comunidade académica deve sentir que o que está a fazer contribui para esta sustentabilidade», disse.

E sustentabilidade tem várias dimensões, uma das quais económica. Paulo Águas não esconde que a gestão financeira da UAlg será um grande desafio, até porque, «atualmente, a diferença entre a dotação orçamental do Estado e os custos com salários é de 7 milhões de euros a menos».

Um hiato que tem de ser compensado com receitas próprias, provenientes, essencialmente das propinas dos alunos.

Mas há outros caminhos para o auto-financiamento, que passam por uma maior colaboração com a região. O futuro reitor não põe de lado a possibilidade de repetir as visitas feitas pelo ainda detentor do cargo Antóni0 Branco, no início do seu mandato, aos 16 concelhos da região – nas quais participou, enquanto vice-reitor. Mas, disse, «o primeiro périplo que farei é pelas empresas e organizações empresariais da região».

Tirando esta medida, Paulo Águas diz que a sua ação será em linha com o aquilo que propôs, enquanto candidato, estratégia que explicou numa entrevista ao Sul Informação e à Rádio Universitária do Algarve, na passada semana.

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