A instalação artística “Andorinhas Recriadas”, a exposição “Perspectivas 37º05`42,73”N 007º54º`13,85”W” e as “Pinturas do Barroco em Sevilha e no Algarve: Contactos, Coincidências e Discordâncias” são algumas das iniciativas comemorativas das Jornadas Europeias do Património, de 22 a 24 de Setembro, em Faro.
O programa começa, então, no dia 22, às 11h30, com a inauguração da instalação artística “Andorinhas Recriadas” no Museu Regional – edifício da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
A instalação envolve a decoração de uma casa tradicional com um conjunto de andorinhas manufaturadas pelos utentes da ACASO – Centro Comunitário Al-Hain.
À tarde, às 17h00, numa iniciativa da Direção Regional de Cultura, as Ruínas Romanas de Milreu recebem a exposição Perspectivas “37º05`42,73”N 007º54º`13,85”W”, que contempla a apresentação do filme “O Mundo de Milreu”.
Este um projeto que dá a conhecer as perspetivas de vários artistas dos cinco continentes sobre Milreu e que se constitui o epicentro de uma manifestação artística à escala global. A autoria é Nuno Murta e Carlos Norton da Associação Fungo Azul. A entrada é livre e a participação gratuita.
Ainda no dia 22, no Museu Regional, mas às 18h00, é inaugurada a exposição “Memórias D’Antigamente” onde se recupera a memória de uma antiga fábrica farense de refrigerantes, a “Quintodio” que, entre outras bebidas, desenvolveu o tradicional “Pirolito”, tão do agrado da juventude em especial na primeira metade do século XX.
O ponto alto do programa fica para o dia seguinte (23) no Museu Municipal, com a inauguração da exposição de pintura barroca sevilhana e algarvia “Pinturas do Barroco em Sevilha e no Algarve: Contactos, Coincidências e Discordâncias”, que reúne obras de artistas famosos desse período, numa parceria com o Museu de Belas Artes de Sevilha.
No total, serão oito os pintores castelhanos e portugueses, cujas obras podem ser vistas, com natural destaque para os espanhóis Murillo e Zurbarán, dois dos mais influentes representantes do barroco espanhol do século XVII.
Durante dois meses, no Museu Municipal de Faro, será possível verificar como a escola sevilhana teve a sua influência nas obras algarvias, assim como noutras cidades europeias durante os séculos XVII e XVIII.
A finalizar as Jornadas Europeias do Património, já no dia 24, o Município de Faro abre a entrada a todos os monumentos do concelho.
