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Sul InformaçãoO paracicilista Luís Costa, residente em Portimão, conquistou a medalha de bronze na prova de contrarrelógio individual, na classe H5, dos Campeonatos do Mundo de Paraciclismo, que decorrem até domingo, 3 de Setembro, em Pietermaritzburg, na África do Sul. 

Este é o «melhor resultado internacional do paraciclismo português», de acordo com a Federação Portuguesa de Ciclismo.

O atleta do Sporting/Tavira-Paracycling competiu na prova de contrarrelógio, na distância de 23,3 quilómetros, repartidos em três voltas, ficando a 47 segundos de igualar o tempo do vencedor, o italiano Alessandro Zanardi, múltiplo campeão de H5, classe destinada a “Handbikes”.

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Zanardi, ex-piloto de Fórmula 1, cumpriu as três voltas ao percurso em 37 minutos e 47 segundos, à média de 37 quilómetros por hora, garantindo a medalha de ouro. O holandês Tim De Vries gastou mais dois segundos para terminar na segunda posição e conquistar a medalha de prata.

«Era um percurso a cumprir em três voltas e no qual o Luís andou sempre com um ritmo muito regular e ao nível dos melhores. Sabíamos que podia chegar às medalhas, pois os seus tempos era muitos próximos do Zanardi, acabando somente por perder um pouco mais na última volta. O Luís [Costa] tem ainda muito para aprender mas está em franca evolução e obter aqui um resultado destes é excelente», disse José Marques, selecionador nacional.

«Há dois anos, neste tipo de prova, o Luís Costa perdeu 5 minutos, no ano passado já perdeu três minutos, e, agora ficou a menos de um minuto do título mundial. É um resultado muito positivo que dá conta do muito trabalho. O já realizado para aqui chegar e o muito que terá ainda pela frente para continuar a evoluir», acrescentou.

«Luís Costa, cuja experiência internacional na Taça do Mundo de Paraciclismo teve como ponto o terceiro lugar na prova de contrarrelógio H5 na ronda de Emmen, na Holanda, aplicou-se a fundo para conquistar a primeira medalha portuguesa num mundial de Paraciclismo, superando as desventuras da queda e da avaria mecânica na sua bicicleta que perturbaram o ultimar da sua preparação já na África do Sul», conta a Federação Portuguesa de Ciclismo.

«Senti-me confiante, mas estava algo ansioso. Conheço as minhas capacidades, sabia qual era momento de forma e trazia muitas expetativas, mas como tive tantos azares esta semana, com a queda e avaria da bicicleta, passei sob stress e tive receio que isso fosse condicionar o meu estado físico. Mas senti-me bem e fui sempre a dar tudo, ultrapassando adversários que tinham partido primeiro», disse Luís Costa, que é inspetor da Polícia Judiciária.

«O pessoal da seleção e a assistência começou a dizer-me que estava nas medalhas, comecei a acreditar e foi assim», explicou. Luís Costa competirá ainda no próximo sábado, na prova de fundo.

«Com uma medalha estou muito mais descontraído. Os adversários são os mesmos, o percurso é ao meu gosto e tudo é possível. Com a cabeça fria, acreditando como acredito, qualquer resultado é possível», disse o medalhado de bronze.

A participação da Seleção Nacional de Paraciclismo nos Mundiais de Pietermaritzburg prossegue esta sexta-feira, com a entrada em competição de Telmo Pinão, classe C2, na disputa da prova de contrarrelógio de 31 quilómetros.

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