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Sul InformaçãoAs 30 crianças da escola da Ilha da Culatra que participaram num projeto de sensibilização para a conservação das pradarias marinhas da Ria Formosa vão receber prémios de pequenos cientistas e ilustradores de biodiversidade marinha atribuídos pelo Oceanário de Lisboa e o Aeroporto de Faro, amanhã, dia 22 de Junho, às 11h30.

Binóculos e livros do ilustrador científico Pedro Salgado estão entre as prendas que as duas instituições vão dar às crianças desta escola (1º ao 6º ano), como recompensa pela ajuda que deram a investigadores do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR) envolvidos no projeto «ADOPTE uma pradaria marinha».

Os pequenos ilustradores científicos, orientados por investigadores do CCMAR, «desenharam a biodiversidade que encontraram nas pradarias de ervas marinhas que são conservadas na sua ilha pela Associação de Moradores da Culatra no âmbito do projeto ADOPTE», segundo o centro de investigação algarvio.

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O resultado deste trabalho será divulgado numa exposição «para mostrar ao público em geral porque é importante conservar estes ecossistemas que eles próprios conservam e do qual retiram tantos benefícios».

«As pradarias marinhas são o habitat onde se escondem, alimentam e reproduzem muitas espécies ameaçadas como os cavalos marinhos. A Ilha da Culatra é um dos locais mundiais mais importantes para os cavalos marinhos devido às suas pradarias de ervas marinhas, ali compostas por três espécies de plantas. As pradarias marinhas da Ilha da Culatra também albergam e servem de maternidade a muitas espécies com interesse comercial, como o choco e os pepinos do mar, atualmente muito procurados devido aos elevados preços que atingem nos mercados de comida asiática, onde escasseiam já várias espécies», enquadrou o CCMAR

Além desta dimensão económica (e social) as pradarias marinhas funcionam como uma espécie de filtro, limpando a água, dela retirando «nutrientes e partículas em suspensão», ao mesmo tempo que combatem a erosão costeira «através da estabilização dos sedimentos pelas suas raízes».

«As crianças da escola da Ilha da Culatra são um exemplo de como a conservação da biodiversidade marinha para bem de todos começa pela participação das gerações mais jovens e mais diretamente ligadas aos ecossistemas a conservar», concluiu o CCMAR.

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