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Sul InformaçãoA direção do Movimento Democrático de Mulheres lamenta, em comunicado, a morte de Lia Viegas, «mulher advogada de grande talento e ousadia pelos direitos das mulheres e pela democracia», prestando assim o seu «tributo a esta sua antiga dirigente».

O Movimento Democrático de Mulheres expressa ao filho e à família o seu pesar pela morte de Lia Viegas, que classifica como «ilustre advogada conhecida pela sua luta antifascista, democrata e defensora dos direitos da mulher, numa época em que essa luta se travava com muitos condicionalismos e sujeita aos perigos da repressão».

O MDM recorda que Lia Viegas, «numa corajosa ação politica, defendeu muitas mulheres nas décadas de 1970 e 1980 nos tribunais, sendo uma delas a jornalista Maria Antónia Palla, que enfrentou um processo-crime por causa de uma reportagem sobre o aborto clandestino, transmitida pela RTP em Maio de 1976».

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Como ativista pela causa emancipadora das mulheres, Lia Viegas foi membro do Conselho Nacional do Movimento Democrático das Mulheres (MDM) eleita em 1977, e reeleita nos I Congresso do MDM, em 1980, e no II Congresso, em 1984, tendo participado em múltiplas atividades deste movimento, «sempre com muita vivacidade e determinação».

Lia Viegas morreu no passado dia 27 de Dezembro no hospital de Faro aos 85 anos, «deixando-nos uma obra que merece ser relida pela sua atualidade: “A Constituição e a Condição da Mulher”, publicada um ano depois do 25 de Abril de 1974».

Também publicou vários livros de poesia e foi ainda colaboradora de vários jornais e revistas, nomeadamente da Revista Mulheres, que funcionava na sede do MDM.

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