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O ministério do Ambiente anunciou esta terça-feira que aceitou poupar 19 das 81 casas marcadas para ir abaixo nos núcleos do Farol e dos Hangares da Ilha da Culatra e que adiou para 8 de Novembro a tomada de posse administrativa das demais habitações pela Sociedade Polis Ria Formosa.

A reclamação das habitações estava inicialmente prevista para quinta-feira e para o dia 3 de Novembro. O adiamento, justificou o ministério numa nota de imprensa, foi decidido «por respeito à Assembleia da República, que nesse mesmo dia [quinta-feira] discute um conjunto de recomendações ao Governo sobre este tema».

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As casas que saíram da lista da Polis da Ria são todas de «primeira habitação, de pescadores e mariscadores». Para o movimento anti-demolições na Ria Formosa o facto de ficarem de pé «é já uma vitória, pois significa que os processos não estavam a ser devidamente analisados e que a sociedade polis cometeu inúmeros erros».

«Há que relembrar que estas habitações já tinham sido avaliadas e por mais documentação que se apresentasse, o presidente da Sociedade Polis nunca as considerou como primeiras habitações e muito menos considerou que nos nossos núcleos existissem pescadores. Hoje conseguimos prová-lo», salientaram.

Ainda assim, e apesar de até tecerem elogios ao ministro João Matos Fernandes, os ilhéus avisam que «a luta não acabou, porque faltam muitas mais» casas para salvar.

«Falta o direito de igualdade entre todos os núcleos habitacionais da Ria Formosa e para isso continuaremos a lutar. De maneira nenhuma somos coniventes com situações de injustiça. Em Portugal não há portugueses de primeira e de segunda, todos somos portugueses e todos fomos parar àquela ilha do mesmo modo. Foi estipulada nova posse administrativa para dia 8 de Novembro e contamos com a vossa presença ainda com mais força e determinação. Porque ainda faltam muitas batalhas», asseguram.

O SOS Ria Formosa revelou que esteve em contacto com o ministro do Ambiente durante os últimos dias e «aproveitou a abertura dada pelo senhor ministro e o seu bom senso para salvaguardar primeiras habitações, pescadores e viveiristas», frisando «a abertura que até aqui não tinha havido».

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