O Governo garantiu ao PCP que a Administração Regional de Saúde do Algarve está a diligenciar para que o concelho de Alcoutim possa contar com os serviços de mais uma médica, que permita atenuar os problemas levantados pela ausência de uma outra clínica que trabalhava neste concelho, de baixa desde Agosto de 2015. Ainda assim, a reabertura da Extensão de Saúde de Vaqueiros não será para já.
Na resposta a uma pergunta do Grupo Parlamentar comunista sobre a Unidade de Saúde encerrada desde 2013, o Governo diz que depois de uma vaga para este concelho, posta a concurso, ter ficado por preencher, a ARS do Algarve, na «expetativa de resolver a situação com brevidade», irá colocar neste concelho «uma médica por mobilidade que se pretende estabelecer no Sotavento».
O Ministério da Saúde acrescentou que no dia 27 de Setembro, foi acordado numa reunião entre a Câmara de Alcoutim e a ARS do Algarve que os utentes de Vaqueiros continuarão, para já, a deslocar-se a Martinlongo – «que dista 8 quilómetros desta localidade» – para ter as suas consultas.
«De futuro, e quando o quadro de pessoal estiver completo, iremos equacionar e diligenciar para iniciarmos a prestação de cuidados de saúde primários na localidade de Vaqueiros se houver condições, quer a nível de sistemas de informação, nomeadamente infarestruturas de rede e circuitos de comunicação, quer a nível dos restantes grupos profissionais (enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais)», assegurou o Governo.
Esta Extensão de Saúde fechou em Outubro de 2013, decisão do anterior elenco governativo que causou grande polémica e que motivou um protesto em Faro de utentes alcoutenejos e castro-marinenses, concelho onde também encerraram unidades de saúde. Na altura, o presidente da Câmara de Alcoutim Osvaldo Gonçalves disponibilizou-se a fazer as obras necessárias para que a Extensão de Saúde de Vaqueiros reabrisse o mais rapidamente possível.
