Ficaram por lá mais de 30 anos, para insatisfação da população local, e já eram apontados há muito como um problema de cariz ambiental. As últimas embarcações que ainda se encontravam fundeadas no recôvo da Ilha da Culatra, situado junto ao núcleo habitacional com o mesmo nome, foram retiradas do local pela Polícia Marítima, numa operação em que foram mobilizados muitos meios e que acabou com uma pessoa detida.
Um dos proprietários das nove embarcações que ainda se mantinham nesta pequena reentrância da Ilha, do lado da Ria Formosa – há cerca de um ano eram 90 barcos – tinha na sua posse armas ilegais e ameaçou os agentes que se propunham a retirar o seu barco com um verylight.
O homem, de nacionalidade alemã, acabou manietado e levado para terra, onde ainda está a aguardar ser presente ao juiz (ver foto).
Este foi o único caso de resistência. Os demais barcos foram retirados sem qualquer interferência e, em pelo menos um dos casos, a embarcação foi mesmo conduzida pelo seu proprietário. Foram retirados do local sete embarcações, que ainda tinham condições de navegabilidade. As duas restantes, que estão escoradas em terra e corriam risco de afundar, serão retiradas nos próximos dias, recorrendo a outros meios.
O Sul Informação acompanhou a operação e falou com alguns culatrenses, que não esconderam a sua satisfação por ver resolvido um problema que denunciavam há muito.
Amanhã, logo de manhã, poderá ver no nosso jornal a reportagem completa, com fotos.
