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Muros de Nada_Grupo Tapete Mágico ESPR_Foto Malin Lofgren

Ao longo de 20 anos, apresentou mais de 30 produções ao público em geral e é uma das referências ao nível de projetos de ensino artístico no Algarve.

As duas décadas de existência do grupo de teatro «Tapete Mágico», da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, de Faro, foram celebrados em palco, como se impunha, com a apresentação da peça «Muros de Nada», no Teatro Lethes, no sábado.

«Este ano o grupo resolveu trabalhar a partir da ideia de muro. O que protege, o que envolve, e também o que descrimina. A partir de textos criados pelo grupo, com excertos de José Saramago e Vinícios de Morais, o espectáculo “Muros de Nada” derrubou alguns muros de intolerância, integrando seniores que habitualmente trabalham com a UATI (Universidade da Terceira Idade)», segundo o grupo de teatro.

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Muros de Nada_Grupo Tapete Mágico ESPR_Foto Malin Lofgren

Neste grupo de teatro, coordenado por Ana Cristina Oliveira, a palavra inclusão é levada muito a sério, o que se reflete nas produções. Mais do que aceitar «qualquer aluno do ensino secundário que queira experimentar algumas técnicas que existem no mundo do teatro», o «Tapete Mágico» tem trabalhado com a população mais vulnerável, envolvendo-a nas peças que dinamiza.

Em «Muros de Nada», foram seniores de Faro a dar o seu contributo, mas há outros exemplos, como o da peça «O Meu Soldadinho de Chumbo», em que foram envolvidos utentes da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC).

A celebração do já longo percurso desta companhia de teatro escolar fez-se no palco, mas não se esgota aí. A exposição «Tapete Mágico – 20 Anos de Resistência Artística», onde se recordam imagens e momentos de espectáculo apresentados um pouco por todo o país, desde 1995, já esteve no átrio do Teatro Lethes e poderá ser vista a partir de amanhã, terça-feira, e até final de Abril na Biblioteca da Escola Secundária Pinheiro e Rosa.

Ao longo dos anos, têm sido abordadas pelos elementos do «Tapete Mágico» problemáticas que afetam os jovens, como «os consumos e os comportamentos de risco, a obsessão pelas tecnologias de comunicação ou as paixões mal resolvidas». As apresentações finais têm ocorrido na escola e noutros locais da cidade, como a Biblioteca Municipal de Faro, o Museu Municipal de Faro, a praia de Faro, ou a Ilha do Farol.

 

Veja imagens da peça «Muros de Nada»:

(Fotos: Malin Lofgren)

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