Diocese de Beja vai ajudar cristãos perseguidos no Médio Oriente

A Diocese de Beja vai destinar os donativos dos fiéis que recolher durante a próxima Quaresma à ajuda das comunidades […]

d-joao-marcos-entrada-bejaA Diocese de Beja vai destinar os donativos dos fiéis que recolher durante a próxima Quaresma à ajuda das comunidades cristãs que vivem no Médio Oriente, anunciaram D. António Vitalino e D. João Marcos.

«Sensível ao drama de tantos cristãos que no Médio Oriente são perseguidos, o Conselho Presbiteral da nossa Diocese de Beja sugeriu que o produto da Renúncia Quaresmal deste ano lhes seja destinado», revelam o bispo de Beja e o seu coadjutor, na mensagem para a Quaresma 2016, enviada hoje à Agência ECCLESIA.

D. António Vitalino e D. João Marcos revelam que em 2015 foram recolhidos «apenas» 20 415,42 euros na Diocese de Beja, destinados a ajudar as vítimas da erupção vulcânica na ilha do Fogo em Cabo Verde e às obras da Sé.

«Dizemos apenas porque estamos convictos de que, apesar de sermos poucos, podemos e devemos ajudar mais», escrevem os bispos.

«Não fiquemos indiferentes ao sofrimento e às privações dos nossos irmãos», acrescentam.

A mensagem tem como pano de fundo a celebração do Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, e às portas jubilares que foram abertas em todas as dioceses do mundo.

«Há uma porta aberta para todos no Coração humano de Deus! Cristo, Bom Pastor, vem à tua procura cheio de misericórdia. Não sejas mau para ti mesmo», refere o texto.

Para D. António Vitalino e D. João Marcos, o tempo de preparação para a Páscoa visa uma «conversão» e «transformação» que tem como expressões «a oração, o jejum, a esmola».

«Se conheces a misericórdia de Cristo para contigo, sê misericordioso! Se conheces a generosidade de Cristo e o seu amor, ama os teus irmãos e sê generoso tu também», apelam.

A Quaresma, que se inicia com a celebração de Cinzas (10 de fevereiro, este ano), é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

Neste contexto surge a renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese.

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