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Sul InformaçãoO presidente da Câmara de Albufeira Carlos Silva e Sousa diz que vai, finalmente, apresentar ao Governo os resultados de um levantamento feito aos prejuízos das cheias que afetaram o concelho, no dia 1 de Novembro. O levantamento será apresentado na quinta-feira, tendo em vista o acesso dos lesados ao fundo de emergência. A reunião já estaria apalavrada há muito, mas só foi marcada «esta segunda-feira».

No final da semana passada, o edil albufeirense, em declarações à TSF, disse que a autarquia continuava à espera da marcação do encontro com o Governo.

Sul Informação«Não é do meu agrado que as coisas se estejam a atrasar, temos feito o melhor possível, mas as coisas são o que são. Será agendada uma reunião para breve, para fazer a análise dos processos e saber quais os danos que são elegíveis», disse então o autarca, em declarações àquela rádio.

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Palavras que não caíram bem junto do PS/Algarve, que considerou que o autarca, «ao invés de trilhar o caminho da colaboração institucional, colocando em primeiro lugar o legítimo interesse dos munícipes, preferiu vir para a comunicação social fazer declarações não verdadeiras e tentar aligeirar a responsabilidade por factos cuja não resolução decorrem, até ao momento, da sua única e exclusiva responsabilidade».

Os socialistas alegam que a Câmara de Albufeira ficou de fazer um levantamento, que devia ter ficado concluído a 31 de Janeiro, mas que, até ao momento, «não foi concluído, nem foi recebido pelo Ministério da Administração Interna».

O edil de Albufeira contrapõe e disse ao Sul Informação que só não apresentou os dados recolhidos por causa de ainda estar à espera da reunião, entretanto agendada. E considera que foi bom ter feito as declarações, pois, aparentemente, ajudaram a acelerar o processo de marcação da reunião.

Sul Informação«O que me interessa a mim é que as pessoas recebam o seu dinheiro, não estou nisto para ter protagonismo», assegurou.

Carlos Silva e Sousa diz não compreender a reação dos socialistas, pois não quis «acusar ninguém» pela demora, apenas apontar para a situação difícil a que os afetados pela intempérie de 1 de Novembro estão sujeitos. Uma situação que, como havia afirmado antes, se está a tornar «intolerável».

«As pessoas querem seguir em frente com as suas vidas. Precisam de comprar mercadorias e de começar a preparar a Páscoa, que está aí à porta, e o Verão. Não havia prazo nenhum para atribuição das verbas do Fundo de Emergência, mas estava implícito que tinha de ser o mais depressa possível», referiu.

Entretanto, o PS/Algarve já garantiu que o lançamento das prometidas linhas de crédito especiais, destinadas aos afetados pelas cheias, está «por dias».

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