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teatro das figuras

Sul InformaçãoOs reitores das Universidades do Algarve, de Évora e Nova de Lisboa disseram ter «expetativas altas» em relação ao novo ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, que foi empossado esta tarde pelo Presidente da República, em conjunto com os demais elementos do novo Governo PS de António Costa.

António Branco, Ana Costa Freitas e António Rendas partilharam a sua visão pessoal sobre o ministro que iria ser empossado, daí a pouco, durante a conferência de imprensa conjunta que deram, no âmbito do lançamento da plataforma «Estudos Mediterrânicos, consórcio universitário», iniciativa que decorreu hoje, quinta-feira, ao início da tarde, em Faro.

As opiniões dos três reitores convergiram, já que todos confessaram que esperam muito da sua atuação, pelo trabalho que já desenvolveu como secretário de Estado, numa altura em que Mariano Gago era ministro, mas também pela sua «reputação indiscutível». «É um homem competente, sério, que sabe ouvir e sabe decidir. É isso que se espera de um ministro», elogiou António Rendas. Ainda assim, assegurou, não irá «passar um cheque em branco» ao novo ministro e estará atento à sua atuação.

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António Branco subscreveu as palavras do seu congénere da Nova, mas espera que Manuel Heitor tenha um olhar mais atento para as universidades periféricas. «Portugal é um país que, muitas vezes, é planeado em função de uma visão da Capital. Como reitor de uma universidade do Sul, espero que o novo ministro tenha a capacidade de olhar para o país de outros pontos de vista. porque o nosso ponto de vista, aqui no Algarve, é necessariamente diferente do que se tem em Lisboa», defendeu.

Ou seja, para «melhorar a rede de Ensino Superior do país é fundamental ter esta capacidade de empatia com o território».

Ana Costa Freitas reforçou o discurso do reitor da UAlg, já que considera que os sucessivos Governos, incluindo aquele de que Manuel Heitor fez parte, «nunca olharam para as universidades do interior». «Não há um problema com a rede de Ensino Superior. Há um problema com a forma como se olha para o país», afirmou.

De resto, a reitora da Universidade de Évora também frisou que «a reputação precede» o novo ministro, considerando que «todos têm boas referências dele».

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emarp

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