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Ministro da Administração Interna visita Albufeira – foto Nuno Costa|Sul Informação

«Feitos os levantamentos, que são um dos requisitos legais» é que será decidido pelo Governo se será ou não declarado o estado de calamidade pública em Albufeira, disse o ministro da Administração Interna, na sua visita à Baixa daquela cidade, onde são visíveis os efeitos dos estragos provocados pelas cheias de ontem.

Em declarações que acaba de prestar aos jornalistas, o ministro João Calvão e Silva garantiu o «maior empenhamento [do Governo] no encontrar de soluções» e disse que «feitos os levantamentos, que são um dos requisitos de funcionamento da lei, obviamente se eles se verificarem, eles aplicam-se».

O governante salientou que o levantamento de todos os prejuízos, em infraestruturas e bens públicos e privados, está a ser feito pela Câmara de Albufeira, acrescentando que, se o presidente da autarquia «precisar de ajuda, se ele verificar que a lei é para aplicar, ela será aplicada».

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«Com este ou outro Governo», será declarada a calamidade pública, «na medida em que os requisitos legais se verifiquem e só nessa medida», frisou o ministro.

Calvão e Silva admitiu que «esta gente precisa de ajuda imediata» e «essa ajuda imediata é uma palavra de solidariedade humana, de presença, independentemente do horizonte temporal desse Governo. Por mim, estaria aqui mesmo que à noite já não fosse ministro».

Não se comprometendo, pelo menos para já, com a declaração do estado de calamidade, o ministro da Administração Interna considerou que a prevenção e a resposta a esta situação «funcionou bem», a nível de «forças operacionais e comandos». «Portugal pode confiar nas suas forças de Proteção Civil», frisou.

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Ministro da Administração Interna a falar com pessoas atingidas pelas cheias, em Albufeira – foto Nuno Costa|Sul Informação

O governante, que visitou, acompanhado pelo presidente da Câmara de Albufeira, a Baixa da cidade, falando com as pessoas que, no local, estão desde manhã a tentar limpar e recuperar dos estragos, disse que «os alertas funcionaram», «mas as medidas preventivas normais não foram suficientes».

«As nossas forças funcionaram muito bem, preventivamente», reforçou o ministro, que atribuiu a extensão dos estragos à «fúria da natureza» que se abateu sobre Albufeira.

Nas suas declarações ao jornalistas, fez ainda questão de lamentar que «muitos perderam, porventura, o que ganharam numa vida», mas salientou a «grande força de vontade na luta contra a adversidade», a «lição de vida», que os comerciantes, moradores e empresários afetados pelas cheias estão a dar neste momento.

«Apraz-me registar o trabalho de muitos voluntários, a entreajuda entre vizinhos e não só», acrescentou.

 

 

 

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