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Sul InformaçãoEquipas criadas pelo Governo vão conhecer os refugiados que Portugal vai acolher, antes destes rumarem ao nosso país, para melhor preparar a sua vinda. Estes técnicos vão dirigir-se aos países onde os migrantes estão concentrados, para conhecerem o seu perfil e planear qual o melhor encaminhamento a dar-lhes.

«A definição dos refugiados que vamos acolher não depende do nosso país, mas sim das instituições europeias, em conjunto com os países que os acolhem, como a Itália ou a Grécia. Assim que isso aconteça, iremos levar equipas a esses países previamente, para conhecer o perfil dessas pessoas e, com base nisso, preparar melhor a sua integração e o seu acolhimento em Portugal, para além de lhe dar alguma orientação prévia», revelou o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional Poiares Maduro, à margem de uma visita que efetuou esta quarta-feira à loja solidária do Centro de Apoio aos Sem Abrigo, em Faro.

«Queremos que a integração na nossa sociedade seja o mais bem sucedida possível, para lhes dar a oportunidade de ter um projeto de vida com sucesso e, com isso, dar um contributo para o país», acrescentou. Parte desses refugiados pode rumar ao Algarve, nomeadamente a Aljezur e a Olhão, embora, neste último caso, ainda haja algumas reservas por parte da Câmara Municipal.

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Embora ainda não haja uma data definida para a vinda dos refugiados para Portugal, «a urgência é clara, basta ver as imagens». «É muito importante que a Europa reaja e de forma rápida, como eu acho que, finalmente, está a acontecer», considerou o membro do Governo.

Neste momento, está em cima da mesa a possibilidade de Portugal acolher cerca de 3 mil refugiados, mais do que os 1700 inicialmente previstos. Situação que não será um problema, pois, segundo Poiares Maduro, «o Governo sempre disse que estaria disposto a receber mais pessoas».

«Há uma obrigação moral de todos os Europeus de dar a proteção e o acolhimento que é devido a pessoas que estão a fugir de um cenário de guerra e de situações em que têm a sua vida em risco. Penso que é consensual no nosso país que essa é uma obrigação moral que temos e precisamos de ser consequentes com o reconhecimento generalizado dessa obrigação», segundo Poiares Maduro.

«Ser consequentes com isso é organizarmos de forma metódica, bem preparada, em conjunto com a sociedade civil e os municípios, o acolhimento de refugiados em Portugal», acrescentou.

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