A Coligação Portugal à Frente acusou o PS Algarve de falta de coerência devido às críticas feitas em comunicado à indicação do novo Diretor Executivo do ACES Sotavento, que os socialistas dizem ser um «colaborador do presidente do PSD Algarve».
A coligação PSD/CDS-PP diz que António Eusébio, Presidente do PS Algarve, uma vez que é candidato a deputado, «deveria pela ética que procura apregoar, já ter deixado o seu lugar» como secretário-executivo da AMAL.
A Portugal à Frente diz que as críticas feitas pelo PS Algarve são um «ato despropositado», uma vez que o Governo continua em funções, e lembra «o episódio que em Março de 2011, o próprio Presidente do PS Algarve, António Eusébio corporizou, quanto tentou de forma insistente a sua própria indicação para a administração da ALGAR quando o anterior governo liderado por José Sócrates já tinha pedido a demissão, algo que na altura os partidos da oposição, fizeram notar ser contra, pois o Estatuto dos Gestores Públicos não permite que após a queda do governo se proceda à eleição de administradores. Na altura António Eusébio ainda era Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel».
Para a coligação as críticas demonstram «total falta de coerência política de alguém que hoje se apresenta como candidato a deputado pelo Algarve».
No comunicado, a Portugal à Frente diz que «a caminhada para as legislativas de Outubro, começa mal para o PS Algarve. Em lugar de colocar na sua agenda as propostas para a região, os socialistas algarvios assentam a sua ação politica em faits divers que apenas visam camuflar a falta de visão, estratégia e propostas que não têm para o Algarve».
«O poder que tanto desejam e que sentem cada vez mais longe leva-os à crítica fácil numa logica de grande falta de sentido de Estado», acusa ainda a coligação.