O Algarve passou a ter mais 29 camas de internamento de média/longa duração, a partir deste mês de Agosto, devido ao alargamento da capacidade de quatro Unidades de Longa Duração e Manutenção e uma Unidade de Média Duração e Reabilitação em diferentes pontos do Algarve.
Para breve, está prevista «a contratualização de 20 camas numa Unidade de Saúde Mental», que também vão passar a integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) do Algarve, anunciou a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.
Cinco destas novas camas de internamento estão na Unidade de Longa Duração e Manutenção (ULDM) de Aljezur, gerida pela Casa da Criança do Rogil. Outras duas foram instaladas na ULDM do Azinhal, em Castro Marim, da Associação de Bem Estar Social da Freguesia do Azinhal.
Foram, ainda, instaladas camas de longa duração nas ULDM de Estoi (Faro) e Algoz (Silves). Na capital algarvia, a Fundação Algarvia de Desenvolvimento Social passou a gerir sete novas camas, enquanto o Lar Quinta de São Sebastião de algoz passou a ter mais dez vagas.
Também a Unidade de Média Duração e Reabilitação de Olhão, da Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão, foi reforçada, neste caso, com cinco camas.
Na calha, está a celebração de um contrato-programa com a Associação de Saúde Mental do Algarve (ASMAL) respeitante a 20 camas numa Residência de apoio máximo, situada em Almancil no concelho de Loulé.
«Com este reforço, a Região do Algarve dispõe, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, de um total de 526 camas de internamento destinadas a cuidados continuados a pessoas dependentes, sendo 69 camas de convalescença, 10 camas de paliativos, 109 camas para internamentos de média duração e reabilitação e 338 camas para internamentos de longa duração e manutenção», segundo a ARS do Algarve.
«Face à população existente no Algarve com 65 anos ou mais, (cerca de 87 769 habitantes, de acordo com os Censos de 2011), o Algarve é uma das Regiões do país que neste momento oferece maior cobertura assistencial a nível de internamento em cuidados continuados integrados», destacou a mesma entidade.
