Comissões de Utentes juntam-se a marcha pelos serviços públicos do Litoral Alentejano

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano anunciou hoje que «apoia e irá participar na Marcha em defesa […]

EN120_Grandola_AlcacerA Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano anunciou hoje que «apoia e irá participar na Marcha em defesa dos Serviços Públicos», a realizar na sexta-feira, dia 22, pelas 18 horas, com partida simultânea de Santiago do Cacém, do Largo Zeca Afonso, e da Aldeia de Santo André, até ao Hospital do Litoral Alentejano.

Esta marcha a pé é organizada pelas Assembleias Municipais dos concelhos do Litoral Alentejano (Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines), para reivindicar «melhores acessibilidades e melhores Serviços de Saúde».

A decisão de promover esta marcha foi tomada pelos presidentes das Assembleias Municipais durante uma reunião pública que juntou em Grândola, no passado dia 10 de maio, cerca de três centenas de munícipes dos cinco concelhos.

No encontro, foi aprovada uma Declaração que visa o reforço da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial do Alentejo Litoral 2014-2020 definida no seio da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral.

No documento, aprovado por maioria, as Assembleias Municipais defendem a «necessidade de uma verdadeira política pública nacional que promova o desenvolvimento do Alentejo Litoral, com serviços públicos de qualidade e gerador de oportunidades coletivas e individuais».

Os manifestantes exigem a «reparação urgente» do IC1, EN120, no troço entre Palma, no concelho de Alcácer do Sal, e Grândola.

Exigem também a «conclusão urgente» de diversas obras rodoviárias, como a obra do IP8 entre Sines e Beja, do IC33, e ainda a «construção urgente» do IC4/Via Vasco da Gama e do Eixo Ferroviário Sines-Évora-Elvas-Caia-Badajoz.

Outras reivindicações são a revogação da Portaria Nº82/2014, a reabertura de Extensões de Saúde, o reforço das valências do Hospital do Litoral Alentejano, a contratação de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, «em número suficiente, para colmatar a grave falta nos diversos Serviços da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano».

Exigência é igualmente o «cumprimento por parte do Governo/Ministério da Saúde da Resolução da Assembleia da República Nº57/2011, que obriga a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Grândola 24 Horas e do Posto-Médico do Canal Caveira».

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