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teatro das figuras

Sul InformaçãoUma zona com cerca de dois metros de largura de muro e da arriba que lhe ficava por baixo caiu esta quinta-feira, no promontório de Nossa Senhora da Rocha, no litoral de Lagoa. A derrocada não provocou vítimas nem danos materiais.

Sebastião Teixeira, responsável pela Agência Portuguesa de Ambiente/ARH Algarve, organismo que tem jurisdição sobre as arribas algarvias, disse ao Sul Informação que «esta manhã já esteve no local uma equipa de técnicos nossos para ver e avaliar» o que se passou. «Para já, ainda não posso dizer que medidas serão tomadas em concreto, uma vez que a situação está a ser avaliada», acrescentou Sebastião Teixeira.

O Sul Informação sabe também que, ainda durante o dia de hoje, o comandante dos Bombeiros de Lagoa e técnicos da Câmara Municipal de Lagoa ligados ao ambiente e à proteção civil irão igualmente avaliar a derrocada para determinar as «medidas imediatas a tomar».

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Prevê-se que, para já, deverá ser alargada a zona de interdição ao longo da arriba poente do promontório, na zona onde se deu a derrocada.

A fragilidade das arribas no promontório da Senhora da Rocha já é conhecida pelo menos desde há dois anos, tendo sido interditada e vedada uma zona junto ao murete ocidental que circunda aquela zona, muito visitada por turistas, pela sua beleza paisagística.

Sul InformaçãoTambém devido a essa fragilidade, o festival de música «Sons do Atlântico», que normalmente tinha lugar naquele promontório, foi, este ano, transferido para Ferragudo e Parchal. No entanto, além de colocar um gradeamento amovível e um sinal de perigo, nunca a APA/ARH tomou quaisquer outras medidas, nomeadamente de saneamento da falésia, como tem feito noutras zonas costeiras algarvias.

«Esta era uma situação que já se previa. O São Pedro encarregou-se de dar uma ajuda», comentou Sebastião Teixeira.

No promontório de Nossa Senhora da Rocha, que entra pelo mar dentro e separa as praias da Senhora da Rocha, a nascente, e Nova, a poente, encontram-se vestígios de uma antiga fortaleza, mas o que mais se destaca é a capela, de provável origem visigótica, com a sua cúpula oitavada característica.

O Forte e a Capela de Nossa Senhora da Rocha estão classificados como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 25 de Outubro de 1963, época em que sofreram intervenção parcial de consolidação e restauro, trabalhos a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).

 

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