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Sul InformaçãoO primeiro de seis encontros de participação abertos à população do Orçamento Participativo (OP) de Lagoa está marcado para esta quarta-feira, dia 17 de Setembro, às 20h30, no Centro Cultural D. Dinis, em Porches.

Amanhã, dia 18, será a vez da Sociedade Recreativa Carvoeirense, na Praia de Carvoeiro, seguindo-se Lagoa (Sporting Lagoense, 25 de Setembro), Estômbar (CF “Os Estombarenses”, dia 26), Parchal (Sala de reuniões da Junta de Freguesia, 2 de Outubro) e finalmente Ferragudo (Centro da Diocese, 3 de Outubro).

Para esta que será a primeira edição do seu OP, a Câmara Municipal de Lagoa decidiu disponibilizar 300 mil euros do orçamento de investimento para 2015, que servirão para financiar os projetos que os lagoenses considerarem mais prioritários.

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As propostas poderão ser apresentadas nestes Encontros de Participação, que vão decorrer em todo o concelho. A decisão sobre os investimentos prioritários terá lugar através de um processo de votação pública, aberta a todos os munícipes interessados.

O Orçamento Participativo é um processo de carácter evolutivo, através do qual a população decide sobre uma parte do orçamento público municipal. Isto significa que as pessoas podem participar, apresentando, debatendo e selecionando as propostas de investimento que consideram ser mais prioritários para o seu território, decidindo assim onde gastar os recursos públicos alocados a este processo.

O compromisso do Executivo Municipal é o de integrar essas propostas no orçamento municipal e garantir a sua execução.

Sul Informação«Ao implementar este processo, pretende-se aproveitar o conhecimento e as ideias que os Lagoenses têm da sua comunidade, aproximando-os das políticas de gestão local, potenciando-se deste modo o exercício de uma cidadania participada, ativa e responsável», salienta a Câmara de Lagoa.

«Pretende-se que o orçamento participativo seja um processo evolutivo e de aprendizagem coletiva sobre o exercício da democracia participativa a nível local e, simultaneamente, despoletar novas e renovadas dinâmicas comunitárias que reforcem a cidadania ativa e a construção de uma sociedade civil cada vez mais forte, informada, cooperante e responsável», acrescenta a autarquia.

Neste momento, segundo Nelson Dias, presidente da associação In Loco e um dos maiores especialistas internacionais em Orçamento Participativo, «estão ativos os seguintes orçamentos Participativos no Algarve: Loulé, Albufeira, Alcoutim e Lagoa. Todos os outros estão, para já, parados».

O OP de São Brás de Alportel, por exemplo, que foi um dos municípios pioneiros a nível nacional, deverá ser retomado em breve, mas ainda não se sabe quando e em que moldes. Em Lagos, já foi aprovada uma proposta para dar início ao OP, mas o processo não avançou ainda. Portimão, no anterior executivo, promoveu um processo de Orçamento Participativo um pouco à margem dos outros, que chegou até à votação final das propostas e à escolha das vencedoras, mas nenhum desses projetos foi depois concretizado, devido às dificuldades do executivo.

A In Loco, que ainda recentemente foi contratada pelo Banco Mundial para liderar os processos de Orçamento Participativo em três cidades de Moçambique, nomeadamente na capital Maputo, é consultora da Câmara Municipal de Lagoa no seu OP.

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