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Sul InformaçãoA Estradas de Portugal (EP) vai articular o reinício das obras na Estrada Nacional 125 com as autarquias do Algarve, anunciou esta quarta-feira o secretário de Estado dos Transportes Sérgio Monteiro, em Faro.

A empresa «irá promover, ainda no mês de julho, uma reunião do conselho de administração aberta» na região, onde apresentará o programa de trabalhos às câmaras e aproveitará para as sondar sobre a altura ideal para começar as obras, «para que tenham o menor impacto, numa altura muito importante para a economia algarvia, que é o Verão».

Uma preocupação que tem em conta o facto de os próximos meses serem uma época «onde temos muitos turistas e onde os trabalhos não podem afetar essa função dos operadores e dos agentes em fazer crescer o turismo algarvio». O início das obras chegou a ser anunciado para julho, o que motivou, desde logo, muito cepticismo quando ao cumprimento deste prazo, mas também críticas, por ser a época estival.

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«O que ficou acordado, quando renegociámos a concessão, foi que no mês de julho a concessionária apresentaria o Programa de Trabalhos», à Estradas de Portugal, revelou o membro do Governo, à margem da apresentação do programa «Porta a Porta», para aumento da mobilidade em zonas de baixa densidade.

Sérgio Monteiro: “As obras que ficaram de fora vão seguir um calendário paralelo ao da concessão”

«O plano de trabalhos pode ser aprovado ou alterado. Como a EP quer que a sua decisão tenha o menor impacto possível na economia da região, quer discutir com os autarcas a forma como o plano é implementado. A mim, parece-me uma atitude muito salutar, da parte da empresa», disse Sérgio Monteiro.

O membro do Governo garantiu, por outro lado, que as intervenções que saíram da concessão, no processo de renegociação e passaram para a alçada da EP – todas aquelas que serão realizadas entre entre Olhão e Vila Real de Santo António – vão avançar em simultâneo e a um ritmo concertado com as da Rotas do Algarve Litoral.

«Houve o compromisso assumido pelas Estradas de Portugal, validado pelo Governo, que as obras que ficaram de fora serão por si assumidas, seguindo um calendário paralelo ao da concessão», revelou.

Sul InformaçãoIsto permitirá que, «no momento em que a obra prevista dentro da concessão esteja terminada, também as outras intervenções estejam concluídas, para que não haja diferença de tratamento entre algarvios, por uns estarem dentro da concessão e outros fora», assegurou.

Durante a sessão, na resposta que deu às muitas perguntas feitas pela a assistência, nomeadamente por presidentes de Câmara presentes, em relação à EN125, Sérgio Monteiuro aproveitou para refutar a ideia de que tenha chantageado a região, ao afirmar, em março passado, que, para «acabar a EN 125 mais rápido, não haverá dinheiro para a Ferrovia».

«Na altura, não havia dinheiro para fazer ambas as obras, caso fossemos nós a fazê-las diretamente. Felizmente, chegámos a acordo com a concessionária (…) e somos capazes de ter dinheiro para investir na Linha do Algarve», disse. Já a verba necessária para as obras da EN 125, fora da concessão, será assegurada pela Estradas de Portugal, disse Sérgio Monteiro.

 

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