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Sul InformaçãoInvestigadores da Universidade do Algarve apresentaram na passada semana os resultados de um projeto que visou compreender «a situação dos estudantes maiores de 23 anos» e «fornecer recomendações capazes de melhorar o sucesso académico destes estudantes».

Os resultados e recomendações resultantes do projeto de investigação «Estudantes Não-Tradicionais no Ensino Superior: procurar soluções para melhorar o sucesso académico», uma investigação pioneira em Portugal, foram apresentados num seminário, que teve lugar no Campus de Gambelas da UAlg, no dia 5 de maio.

A formação de um gabinete de apoio ao estudante, a melhoria na natureza e funcionamento do “Ano Zero”, a criação da figura de um Tutor, a dinamização de um sistema de mentorado de pares (peer-mentoring), a formação em pedagogia universitária e a flexibilização dos serviços, são as seis principais recomendações resultantes do estudo.

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«Segundo os investigadores, o que torna este projeto único e inédito é o facto de cruzar opiniões de três grupos distintos na comunidade académica: para além de terem sido ouvidos os estudantes, também os professores, diretores de curso e órgãos de gestão académica foram considerados, tornando, assim, o projeto mais completo», revelou a UAlg, numa nota de imprensa.

A apresentação foi feita por António Fragoso (investigador responsável) e Helena Quintas, docentes da UAlg. No seminário, além das conclusões, foram abordados «os objetivos do estudo, a metodologia que foi utilizada para a sua realização, os conceitos chave para a sua compreensão, as barreiras ao sucesso académico, os fatores institucionais e processos de ensino-aprendizagem e a importância das relações sociais entre os estudantes».

No final da sessão, o reitor da UAlg António Branco assegurou que a investigação não iria ficar por aqui e que a «discussão sobre a exequibilidade e utilidade das recomendações irá ampliar-se dentro da comunidade académica».

«Neste sentido, é de prever que nos próximos anos algumas das medidas sugeridas possam ser implementadas e testadas», anunciou a UAlg. Até porque, «a grande maioria destas recomendações foram desenhadas para beneficiar, não apenas os estudantes maiores de 23 anos, mas a população estudantil, de forma geral».

O projeto «Estudantes Não-Tradicionais no Ensino Superior: procurar soluções para melhorar o sucesso académico» foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). A investigação decorreu entre 2010 e 2013 e foi coordenada pela Universidade do Algarve, em parceria com a Universidade de Aveiro.

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