E ao 13º dia, quando já só falta mais um para acabar esta 7ª Travessia da Via Algarviana, houve vítimas da caminhada…
Quinta-feira, 17 de abril, 13º dia de caminhada:
Ontem, em Vaqueiros, o grupo de caminhantes desta travessia da Via Algarviana fez mais uma vítima. Um borreguinho nascido em janeiro foi devidamente transformado num belo ensopado, que acabou por ser uma das melhores refeições deste ano.
À etapa de hoje, penúltima, juntaram-se mais alguns caminhantes. A tirada foi relativamente calma, mas afetada pelo grande calor que se fez sentir.
Talvez por isso a travessia a vau da Ribeira da Foupana foi um dos momentos altos do dia, aproveitado por muitos para refrescar os pés.
A paisagem mudou um pouco, com algumas culturas de cereais e pastagens, intercaladas com zonas de mato, onde estavam colmeias. E novamente houve vítimas das abelhas, mas sem grandes consequências, exceto as picadas.
Agora que se aproxima o final da travessia, em jeito de balanço, diga-se que fazer a Via desta forma, todos os 14 dias até ao fim, é uma experiência que marca, até pelo espírito de grupo que se vai criando. Mas esta Via pode ser feita de várias maneiras, pode ser feita testando os limites de cada um, mas, para isso, é preciso que cada um saiba quais são os seus limites…
A travessia pode ser dura ou de lazer, conforme a velocidade a que se faz. Também não é indiferente a época do ano. No Verão, é quase impossível fazer esta caminhada, devido ao calor.
Temos encontrado muita gente a fazer a Via Algarviana, desde ciclistas a grupos ou pessoas sós. Temos encontrado gente em autonomia e outros que aproveitam as povoações para apoio, em termos de comida ou dormida.
Amanhã, cumpriremos o último troço desta 7ª Travessia da Via Algarviana, que nos há-de levar de Balurcos até ao Guadiana, em Alcoutim (24,2 km). Para trás irão ficar quase 300 km de caminhada e muitas histórias para contar.
Veja aqui mais fotos da Travessia da Via Algarviana
