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Sul InformaçãoO Município de Lagos manifestou publicamente, na Reunião de Câmara de dia 5 de fevereiro, a sua preocupação pela «patente falta de qualidade na prestação de serviços de saúde que estão a ser dispensados aos utentes do Algarve», com especial atenção ao «agravamento das condições de atendimento nas urgências dos Hospitais de Lagos e Portimão», que servem não apenas estes municípios, mas, também, os municípios vizinhos de Vila do Bispo e Aljezur.

Acerca deste assunto foi apresentada nesta Reunião de Câmara uma Moção, desde logo aprovada por unanimidade por todos os vereadores que compõem o executivo municipal.

A gravidade desta situação foi recentemente denunciada numa Carta Aberta assinada por 183 médicos especialistas dos 220 do Centro Hospitalar do Algarve, e que referia a deterioração das condições em que são “obrigados” a trabalhar todos os dias, com “graves reflexos no atendimento efetuado aos utentes e na saúde destes, no aumento da morbilidade e provável aumento de mortalidade a curto e médio prazo”.

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Também o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tornou público que “no Hospital de Lagos faltam 21 enfermeiros, que foi reduzido o número de enfermeiros por turno e no serviço de Urgência Básica é intenção reduzir um enfermeiro nos turnos da manhã e da tarde”.

Neste sentido, entendeu o executivo municipal “exigir que o Governo olhe para o estado da saúde no Algarve e resolva de forma célere os diversos problemas existentes, desde a falta de profissionais, às condições de trabalho dos próprios médicos e enfermeiros, até à qualidade dos serviços prestados aos utentes”.

O executivo entende que é de crucial importância que, e à semelhança do que foi recentemente deliberado na sede do Conselho Intermunicipal da AMAL, “a curto prazo, se verifique a melhoria dos cuidados de saúde no Algarve, a bem dos utentes e dos milhares de turistas que visitam esta região ao longo do ano”.

Na Moção aprovada, ficou assim deliberado que o Executivo da Câmara Municipal de Lagos irá manifestar ao Governo (com conhecimento ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve), a sua preocupação pela qualidade da prestação de serviços de saúde que estão a ser dispensados aos utentes do Algarve e um protesto e a não aceitação do prosseguimento desta situação.

Foi igualmente decidido exigir do Governo medidas urgentes que promovam a normalização do funcionamento das unidades hospitalares do Algarve, nomeadamente o reforço do financiamento da saúde na Região e dar conhecimento desta moção ao Presidente da República, à Assembleia da República e aos Municípios de Vila do Bispo e Aljezur.

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