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Sul InformaçãoA Câmara Municipal de Lagos «repudia e contesta» o eventual fecho do Hospital da cidade, em moção aprovada ontem na sua reunião pública. A autarquia considera mesmo esse encerramento como «altamente lesivo da qualidade de vida dos residentes e visitantes, bem como desqualificador dum dos principais destinos turísticos do país».

Na moção, aprovada depois de diversos órgãos de comunicação, entre os quais o Sul Informação, noticiarem o provável fecho em resultado da reestruturação motivada pela criação do Centro Hospitalar do Algarve, a autarquia presidida pelo socialista Júlio Barroso sublinha que a Unidade de Lagos do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio «sucedeu aos antigos Hospital da Misericórdia e Hospital Distrital de Lagos» e «trata da saúde das populações das Terras do Infante há cerca de 500 anos. São incontáveis os milhares de pessoas que aí têm sido assistidas e tratadas».

A Câmara considera que «esta unidade hospitalar presta um serviço insubstituível de saúde pública, designadamente em urgência básica, nos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo».

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A autarquia recorda também que, «face a tentativas e notícias anteriores de tentativas, os municípios de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, através da sua associação representativa Terras do Infante, em 23 de julho de 2012, aprovaram uma moção de repúdio e contestação», acrescentando que o ministro da Saúde, em visita ao Algarve, tinha garantido «que a unidade hospitalar de Lagos não seria encerrada, o que motivou um voto de congratulação aprovado na reunião da Câmara Municipal de Lagos de 5 de setembro de 2012».

A Câmara Municipal de Lagos lamenta que «não se oiçam os representantes legítimos das populações dos concelhos afetados por tão gravosa e insensata medida, meramente economicista» e volta a reiterar um pedido de audiência urgente ao ministro da Saúde «para que esclareça de uma vez por todas a situação do Hospital de Lagos e, que alternativas com a mesma qualidade tem para a saúde das populações».

A moção ontem aprovada vai ser enviada aos Conselhos de Administração do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, do Centro Hospitalar do Algarve, à Administração Regional de Saúde do Algarve e ao ministro da Saúde.

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