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Sul InformaçãoA Associação Cultural e Recreativa de Músicos (ARCM) quer continuar a desenvolver «o seu trabalho artístico, recreativo e cultural nas instalações da atual sede, até que esteja disponível outra solução de realojamento com as necessárias condições».

Algo que só se conseguirá com a «colaboração do senhorio na garantia que o despejo não decorrerá até resolvido o realojamento e o empenho do Estado (Governo, Autarquia e restantes entidades)». Ou seja, se houver uma «solução conjunta» que dê mais tempo à associação para construir uma nova sede.

A posição dos sócios foi tomada na  última Assembleia Geral da associação, onde o tema central foi o despejo eminente da ARCM das instalações que lhe servem de sede junto à estação da CP de Faro.

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«Decorridos 3 anos desde a primeira contestação judicial (Março 2010) à ação de despejo desencadeada pelo atual senhorio, a ARCM faz um balanço positivo do processo, que apesar de demorado e exigente para uma associação sem fins lucrativos e recursos limitados, culminou em Fevereiro de 2013 com o recente acórdão do Tribunal da Relação de Évora», que deu razão ARCM, disse a associação numa nota de imprensa.

Paralelamente à luta em Tribunal pela manutenção da atual sede, «a ARCM tem vindo a desdobrar esforços no sentido de encontrar uma solução de realojamento que permita a continuidade do seu trabalho aquando da impossibilidade de continuar na atual sede», algo que poderá não estar muito longe.

Sul Informação«No presente momento, ultrapassada a validade do contrato de arrendamento, sem que este tenha sido renovado, a ARCM continua a ser ameaçada de despejo», disse. «Apesar da oposição jurídica que a ARCM apresente, a margem de manobra nunca esteve tão curta», confessou a associação.

A ARCM defendeu que só «uma solução conjunta poderá garantir o desfecho menos trágico para uma associação que ao longo de 23 anos tudo tem feito para apoiar a criação e fruição cultural e artística dos seus associados, extravasando regularmente as suas portas com uma atividade que constitui um dos mais genuínos exemplos de participação cívica e de abertura à comunidade, que a região e o país não pode definitivamente correr o risco de perder».

De há anos a esta parte que a ARCM tem promovido «ações institucionais e populares», de sensibilização da população para o trabalho que desenvolve e «sobre as consequências que a interrupção do mesmo acarretaria para os projetos artísticos residentes e as associações e outras instituições que nos últimos 10 anos permanentemente» dela têm usufruído.

A concretização do projeto da futura sede, num terreno cedido pela Câmara de Faro na zona do Ferragial (Porto Comercial), «continua a ser uma prioridade, apesar das dificuldades em conseguir soluções de financiamento e ultrapassar os obstáculos burocráticos».

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