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Sul InformaçãoO PCP considerou esta sexta-feira que o atingir do «máximo histórico» dos níveis de desemprego no Algarve «reforça a necessidade de intensificar a luta pela demissão do governo e mudança de política».

Numa nota de imprensa, a Direção da Organização Regional do Algarve (DORAL) dos comunistas apelou aos trabalhadores que se juntem ao protesto que a CGTP-IN marcou para amanhã, dia 16 de fevereiro em Faro, Portimão e Vila Real de Santo António.

Em causa estão os dados divulgados na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística referentes ao Inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2012, que «confirmam a tendência de agravamento do desemprego e de destruição do emprego dos últimos anos e em especial após a assinatura do Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia e o FMI».

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«No 4º trimestre de 2012 o desemprego em sentido restrito atingiu os 923 200 trabalhadores (16,9 por cento) e em sentido lato – número mais próximo da realidade – 1 443 900 trabalhadores (25,3 por cento). A região do Algarve, é neste contexto, a zona do país onde o desemprego é maior com uma taxa em sentido restrito de 19,7 por cento e em sentido lato próximo dos 28 por cento, ou seja mais de 70 mil trabalhadores nesta situação», ilustrou o PCP/Algarve.

Além dos números do desemprego, que revelam que «nos últimos 18 meses foram destruídos em Portugal 361 200 postos de trabalho», os comunistas consideram impressionante «o facto de a taxa de desemprego dos jovens, apesar da sua taxa de atividade ser bem inferior à dos outros grupos etários, ter atingido os 40 por cento e o facto de 56,3 por cento dos desempregados estarem no desemprego há mais de um ano».

«Os dados agora divulgados provam que este Governo e a política de direita são uma máquina de destruição de empregos, de criação de desemprego e de condução de milhares e milhares de trabalhadores e famílias à miséria e à pobreza», defendeu a DORAL do PCP.

Os comunistas temem que os números continuem a resvalar e dão exemplos do que pode ajudar a aumentar o desemprego: «o conjunto de despedimentos já identificados por parte das autarquias locais – do PS e PSD – em função dos acordos assumidos com o Governo; a quebra vertiginosa no investimento público e privado com impactos na Construção Civil; o encerramento de centenas de pequenas empresas – restauração; hotelaria; comércio local; reparação automóvel».

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