O primeiro-ministro Passos Coelho lamentou este sábado que não tenha sido «possível» ao ministro da Administração Interna fazer «uma declaração mais esclarecedora» quanto à intervenção do Governo na ajuda às vítimas do tornado em Lagoa e Silves.
«Lamento que não tenha sido possível da parte do senhor ministro da Administração Interna uma declaração mais esclarecedora quanto à intervenção do Governo», disse Passos Coelho, que falava durante a conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, no fecho da Cimeira Ibero-Americana, em Cádis (Espanha).
Passos Coelho acrescentou que o Governo espera receber «já no princípio da semana uma informação mais completa sobre os estragos materiais ocorridos».
«Não deixaremos de ponderar, em face dessas circunstâncias, a resposta adequada em termos de compensação pelos prejuízos», adiantou o primeiro-ministro.
Passos Coelho referiu que “não existe nenhum seguro contra todas as adversidades”, mas que, “quando há lugar à declaração de estado de emergência e de calamidade, há mecanismos que são conhecidos que se destinam justamente a ajudar, nessas circunstâncias muito especiais, a reparar os estragos e a minimizar as perdas”, estando por saber se isso se justifica neste caso.
“Saberemos isso quando tivermos uma comunicação mais rigorosa dos estragos e dos prejuízos materiais que resultaram dessa intempérie”, afirmou.
