FACECO debate contributos locais para as metas ambientais de 2020

O colóquio “Ambiente 2020” vai ter lugar este domingo, dia 22, pelas 11.00 horas, no âmbito da FACECO – Feira […]

O colóquio “Ambiente 2020” vai ter lugar este domingo, dia 22, pelas 11.00 horas, no âmbito da FACECO – Feira das Atividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira, em S. Teotónio.

Tendo em conta a realidade económica e social do concelho de Odemira, o colóquio incidirá sobre a produção de energia de fonte renovável, a eficiência energética e a capacidade das atividades silvo-pastoris contribuírem para as metas estabelecidas pela Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020).

O colóquio será promovido pelo Município de Odemira e pela empresa Eco Sativa – Consultaria Ambiental, Lda. Irão participar como oradores Michael Deppner (FF Solar – Energias Renováveis Lda), que abordará o tema “Soluções de microgeração”, Hannes Grotjohann (ECOSATIVA – Consultadoria Ambiental, Lda.), que apresentará “Benefícios económicos e ambientais da sustentabilidade do consumo de água e energia”, António Silva (TÜV Rheinland), com o tema Eficiência Energética – A norma ISO 50001” e Paulo Canaveira (Comité Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas), que falará sobre “O papel das atividades silvo-pastoris na Estratégia Nacional de Combate às Alterações Climáticas”.

O Parlamento Europeu aprovou, em 2008, o Pacote Energia-Clima. O objetivo da nova legislação é que a União Europeia reduza em 20% (ou em 30%, se for possível chegar a um acordo internacional) as emissões de gases com efeito de estufa (comparativamente com os níveis de 1990), eleve para 20% a quota-parte das energias renováveis no consumo de energia e aumente em 20% a eficiência energética até 2020. O pacote fixa também uma meta de 10% de energias renováveis no sector dos transportes até essa data.

Em Portugal, foi definida a Estratégia Nacional para a Energia (ENE 2020), estabelecendo uma agenda para a competitividade, o crescimento e a independência energética e financeira do País através da aposta nas energias renováveis e da promoção integrada da eficiência energética, assegurando a segurança de abastecimento e a sustentabilidade económica e ambiental do modelo energético preconizado, contribuindo para a redução de emissões de CO2 e gerando benefícios para a sociedade que progressivamente internalizados no preço da energia final permitirão assegurar melhores condições de competitividade para a economia.

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