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Sul InformaçãoO deputado socialista eleito pelo Algarve Miguel Freitas disse ao Sul Informação ter votado contra a proposta de suspensão das portagens, esta quinta-feira debatida na Assembleia da República, por «coerência» com as posições antes assumidas pelo PS.

«Na votação de hoje, nós mantivemos aquilo que é a nossa posição desde a primeira hora», garantiu o parlamentar algarvio, que é também presidente do PS Algarve, salientando: «não temos duas caras, uma no governo e outra na oposição».

Por isso, frisou, «foi por honestidade política que mantivemos a nossa posição».

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Ainda assim, admitiu, «considero que as portagens são negativas para o Algarve e sempre condicionei a minha posição à introdução de isenções e descontos e ainda às obras na EN125». No que diz respeito às isenções e descontos, Miguel Freitas considera que a portaria do Governo PSD de Passos Coelho manteve o que já tinha sido proposto pelo Governo anterior, do socialista José Sócrates. «Por isso, não fazia sentido outra posição da nossa parte».

De qualquer modo, garantiu, o PS vai apresentar, «em breve», uma «iniciativa legislativa para fazer com que as isenções e descontos se mantenham para lá de junho de 2012», tendo em conta os atrasos nas obras da EN125.

«No princípio do ano, vamos colocar a questão muito claramente ao Governo», assegurou.

A proposta do PCP para acabar com a cobrança de portagens nas autoestradas A22, A23, A24 e A25, hoje debatida e votada na Assembleia da República, foi chumbada com os votos contra do PSD, CDS e PS.

Ainda assim, no PS houve seis deputados que votaram a favor da proposta comunista – Pedro Alves, André Figueiredo, Fernando Serrasqueiro, Rui Santos, Glória Araújo e Hortense Martins – e duas abstenções – Elza Pais e Acácio Pinto.

No entanto, dos deputados eleitos pelo Algarve, só votaram pela suspensão das portagens os deputados Paulo Sá (PCP, e um dos responsáveis pela proposta dos comunistas) e Cecília Honório (Bloco de Esquerda).

Os deputados algarvios do PSD (Mendes Bota, Pedro Roque, Elsa Cordeiro, Cristóvão Norte), PS (Miguel Freitas apenas, já que João Soares nem sequer esteve presente no Parlamento, no momento da votação) e CDS-PP (Artur Rego) votaram contra a suspensão das portagens.

Artur Rego, do CDS, fez mesmo uma intervenção na AR a favor das portagens, enquanto Mendes Bota (PSD) votou a favor, por disciplina partidária, mas apresentou uma declaração de voto, que ainda não foi divulgada.

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