Ministra da Agricultura aponta 2015 como um “horizonte viável” para terminar Alqueva

Terminar Alqueva até 2015 é um “horizonte viável” frisou ontem Assunção Cristas, em S. João de Negrilhos, no concelho de […]

Assunção Cristas com os agricultores

Terminar Alqueva até 2015 é um “horizonte viável” frisou ontem Assunção Cristas, em S. João de Negrilhos, no concelho de Aljustrel. A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território afirmou que o Governo está “completamente empenhado” em concluir a obra dentro de um prazo que lhe permita alocar “todos os fundos comunitários” disponíveis para esta infraestrutura.

Alqueva é uma obra que vai avançar “ao ritmo que for preciso, desejavelmente, até ao final de 2015”, apontou Assunção Cristas, “com cautela”, dizendo que “não tem o dinheiro no bolso”. A comparticipação nacional para concluir o empreendimento está fixada nos 200 milhões de euros, o que “é muito dinheiro”, disse a ministra.

Assunção Cristas relembrou que o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva teve como prazo de conclusão 2025, foi antecipado para 2015, prazo que “o anterior Governo, de uma forma muito pouco realista, teve a ambição de passar para 2013”.

A ministra enfatizou que não existe “má vontade do Governo em concluir a obra”, mas neste momento “não se podem endividar da mesma forma como foi feito endividamento até aqui”. Assunção Cristas garantiu que o Governo está “completamente empenhado em concluir a obra”. 

Castro e Brito, presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), acompanhou a visita da ministra. O mesmo responsável mostrou-se satisfeito com as palavras de Assunção Cristas e afirmou que existe “uma evolução à medida que o Ministério se vai apercebendo o que é esta magnífica obra, que não tem retorno”.

O presidente da FAABA disse que existe um investimento “muito substancial” por parte dos agricultores que avançaram o projeto contando com a água em 2013, como foi prometido pelo anterior Governo.

Castro e Brito referiu que a ministra deu “algum conforto” aos agricultores ao dizer que “está com eles, que é importante modificar o paradigma da região do sequeiro para o regadio e que, apesar das condições do País, não vai parar as obras de Alqueva, para que em 2015 a obra esteja concluída”.

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